Na entrevista coletiva que concedeu em Petrolina na tarde da última quinta-feira (9), o senador eleito Fernando Bezerra Coelho (PSB) voltou no tempo para uma lembrança e uma homenagem. Ele disse que, num passado já muito distante, em uma tarde no distrito de Rajada, o ex-vereador de Petrolina e líder-político nato, Plínio Amorim chegou a prever o que aconteceu agora ao compará-lo ao saudoso senador Nilo Coelho.
“Seu Plínio mandou estender uma faixa lá em Rajada, e nela estava escrito assim: ‘Fernando, o Nilo do futuro.’ Não sei o que ele previa, mas sei que estamos na mesma estrada”, afirmou.
Plínio Amorim foi vereador de Petrolina no tempo em que esses parlamentares trabalhavam sem receber salário. O nome da câmara de vereadores é em homenagem a ele.
Plinio Amorim foi um político diferenciado em seu tempo. Para ele deve ter sido fácil compreender o tamanho do “sangue novo” que surgia na política petrolinense.
Fernando nunca foi o óbvio, a mesmice; sempre esteve à frente do seu tempo. Petrolina vai ganhar muito com a vitória de FBC.
O homem e bom o homem e espetacular !
Plínio Amorim se envolveu com as grandes dificuldades enfrentadas pelo povo do interior ainda com seus 20 anos de idade no final da década de trinta. Chegou a 1946 destacado como o homem mais dedicados a causa pública no interior. Neste ano reiniciava um novo ciclo de eleição para prefeito e vereador, depois de um jejum de longos anos sem eleições. Plínio Amorim foi pressionado pelo amigo Clementino- Quelê a se candidatar a vereador. Por renovados mandatos completou 26 anos como vereador. Atividade não remunerada. Até a cavalo fez muitas andanças apresentando o nome de Nilo e Osvaldo Coelho como candidato a deputado. Vivenciou a ativamente política pelos anos seguintes por 4 anos de mandato do seu filho joaquim como vereador e mais 16 anos do outro filho juarez. Lançou Odacy, seu sobrinho mais querido, ainda menor idade, na vida pública como presidente de Associação comunitária, projetando-se ate hoje como deputado. Apoiou FBC desde quando candidato pela primeira vez. Durante os últimos cinco anos de vida, mesmo prostrado sobre uma cama, pediu e foi levado ate a urna para exercer seu direito de voto. A mínima condição de fazer alguma coisa ele usou. Votar pra ele era a participação mínima e indispensável de um trabalho que julgava melhor para cada futuro que se avizinha. Num destes sacrifício foi pra votar também em FBC, Então para um homem como Plínio Amorim foi fácil acreditar no ” Recado Novo” FBC e projetar este futuro que vivenciamos hoje. A crença dele começou por Nilo e Osvaldo. Ele entendia que cada um tem seu tempo. Quando esta faixa foi exposta num comício em Rajada, ele se encontrava em cima do palanque ao lado do seu amigo Nilo Coelho. Este ao discursar qualificou a faixa de ousada, porque de certa forma indicava o substituto com a garra de Nilo na liderança de um novo tempo.
Corrigindo; final da década de 20, ao invés de 30.