A taxa de desemprego vem recuando porque menos pessoas estão procurando trabalho. O mercado não tem gerado novas vagas, informou Adriana Beringuy, técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Ao logo desse ano de 2014, nessas comparações anuais (mês contra mesmo mês do ano anterior), mostram que tem redução de procura (por emprego) e aumento da inatividade. Essa redução da procura, de fato, acaba interferindo na taxa (de desemprego). A taxa cai porque menos pessoas estão procurando trabalho“, explicou Adriana.
A população desocupada recuou 10,9% em setembro ante setembro de 2013, o equivalente a menos 145 mil pessoas na fila do desemprego. No entanto, não houve geração de vagas no mesmo período. A população ocupada até encolheu 0,4%, devido à dispensa de 91 mil trabalhadores, embora a variação não seja considerada estatisticamente significativa pelo IBGE.
“O mercado também não vem criando vagas de forma significativa. A gente vem nesse ano de 2014 com uma população ocupada praticamente parada, praticamente estável. Ou seja, estatisticamente falando, a população ocupada não vem se movimentando“, afirmou a técnica do IBGE.
Ao mesmo tempo, a taxa de desemprego tem atingido mínimas históricas ajudada pela saída de pessoas do mercado de trabalho. O total de inativos cresceu 3,7% em setembro, em relação a um ano antes, o equivalente a 690 mil pessoas que migraram para a inatividade. “A redução da população desocupada tem sido acompanhada pelo aumento da inatividade”, disse Adriana. “Ainda que estável, você tem um acréscimo de 133 mil pessoas na população inativa em setembro ante agosto. Na comparação anual (ante setembro de 2013), o resultado é bem evidente, porque atinge patamares de variações estatísticas“, acrescentou.
O IBGE afirma que o desalento, grupo formado por pessoas que desistiram de procurar emprego por não terem encontrado, está até diminuindo. O número de inativos tem aumentado por causa da fatia da população que não procura emprego porque não quer mesmo trabalhar. Segundo Adriana, essa população é formada por pessoas ou muito jovens, que estão em processo de escolarização e qualificação e adiam a procura por emprego, ou mais velhas, que já se aposentaram e saíram do mercado de trabalho. (fonte: Folha de PE)
Com o bolsa família, bolsa isso, bolsa aquilo, ninguém quer mais trabalhar, meu chefe. E ainda tem gente trabalhando e recebendo também esses benefícios.
Pô Carlos. Distinga jornalismo de opinião. À Folha, nesta e em muita matéria, emite uma opinião totalmente absurda porque inocente e inocente porque absurda. Se há menor número de pessoas procurando emprego é por que não existem empregos ou por que estão empregadas? Bobagem reproduzir texto acriticamente.