O deputado estadual eleito Miguel Coelho voltou a minimizar o clima pesado dentro do seu partido, o PSB, após as críticas feitas pelo senador eleito Fernando Bezerra Coelho ao futuro governador Paulo Câmara. FBC mostrou-se insatisfeito, conforme nota divulgada a este Blog, por não ter sido ouvido por Câmara na composição do seu secretariado.

Em entrevista ao programa ‘Manhã no Vale’ da Rádio Jornal Petrolina, nesta quinta-feira (18), Miguel Coelho evitou se aprofundar na polêmica porque o assunto, segundo ele, está restrito entre o seu pai e o governador eleito. Mas de antemão afastou qualquer hipótese sobre um suposto rompimento político entre os dois.

“Como meu pai colocou na nota, ele queria dar sua colaboração, até pela experiência de ter sido prefeito de Petrolina por três vezes, secretário de estado em três governos diferentes, ministro…mas o governador deixou claro, e está certo, que quem decide é ele”, disse Miguel, garantindo que o episódio foi superado sem deixar arranhões. “Já viramos a página”.

Perguntando se indicará a Câmara cargos em órgãos do estado na cidade, a exemplo da 8ª Ciretran e GRE, o socialista também preferiu desconversar. Explicou que assim como no primeiro escalão, o governador é quem define os cargos a serem ocupados no segundo e terceiro escalões. Em tom de diplomacia, Miguel frisou que sua preocupação, bem como a do seu pai, é trabalhar pelo estado da melhor forma possível para honrar a confiança do povo pernambucano.

Alepe

Sobre a decisão do deputado Guilherme Uchôa (PDT) de disputar o quinto mandato como presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o socialista evitou novamente bater de frente. Disse que “se a Constituição permite, todos têm o direito de disputar”. Já em relação a nomes cotados, a exemplo de Aloísio Lessa e Waldemar Borges (ambos do PSB), e até algum deputado da oposição, ele afirmou que tudo não passa de especulações por ser ainda muito cedo (faltam ainda 35 dias para a eleição na Casa de Joaquim Nabuco). Miguel ainda respondeu a vários ouvintes, entre cobranças e mensagens de apoio.