Três conselheiros tutelares e uma mulher foram assassinados a tiros na noite desta sexta-feira (6), em Poção, cidade distante 240 quilômetros do Recife, no Agreste de Pernambuco. De acordo com as primeiras investigações da polícia, os três conselheiros tinham ido até Arcoverde, no Sertão, pegar uma criança que vivia com o pai e que, por conta de uma decisão judicial, tinha perdido a guarda do menino para a avó materna da criança. Quando já tinham pegado o menino e estavam entregando-o para avó, foram surpreendidos e assassinados.
De acordo com a polícia os conselheiros assassinados são Lindenberg Vasconcelos, Daniel Farias e Carmem Lúcia da Silva. A outra vítima foi identificada como sendo a avó da criança, Ana Rita Venâncio.
O menino foi ferido de raspão. Os três conselheiros e a avó do menino morreram no local.
Diante do ocorrido, uma das suspeitas sobre a autoria da chacina recai no pai do menino, que está foragido.
O governador Paulo Câmara divulgou uma nota sobre o assunto. Confira:
O Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Defesa Social, acionou quatro equipes da Polícia Civil para investigar o quádruplo homicídio ocorrido na noite desta sexta-feira (6), no Sítio Cafundó, município de Poção, no Agreste do estado. As equipes, com um delegado cada, são especializadas em investigação de homicídios, e foram acionadas de Caruaru e Belo Jardim para Poção, tão logo o fato chegou ao conhecimento da Polícia. A força-tarefa é coordenada pelo delegado Erick Lessa, Gestor de Controle Operacional do Interior 1, que engloba o Agreste e Zona da Mata. Mas ainda nesta noite, o diretor do Interior 1, delegado Darley, assumirá o comando da força-tarefa. O Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados. Todo o efetivo da Polícia Militar da região se encontra à disposição da Polícia Civil para eventuais diligências que contribuam para o esclarecimento do caso. A determinação expressa do governador Paulo Câmara é que o crime seja rapidamente elucidado e para isso recomendou todos os esforços do Estado. (fonte: JC Online/foto: Blog EncartNotícias)
Uma crueldade provocada por demônios disfarçados de humanos e casos como esses, que tem ações dos conselheiros junto às famílias envolvidas, deveriam sempre ser com acompanhamento de policiais.