Baiano Marcos Torres lança livro de poemas neste sábado em Petrolina

por Carlos Britto // 10 de março de 2015 às 21:33

marcos torresO escritor, poeta e pesquisador baiano Marcos Torres vai autografar seu mais novo livro, ‘Corvos e Maltrapilhos – Poemas Ácidos’, neste sábado (14), na SBS Livraria Internacional de Petrolina, em meio às comemorações ao Dia Nacional da Poesia. O encontro começa às 19h, e promete surpreender o público com a apresentação, pela primeira vez na região, do também autor dos livros ‘Poesia Metafísica’ (2012), e o romance ‘O andarilho’ (2013).

Autor de diversos projetos de pesquisa em literatura pela Universidade Federal da Bahia, Marcos Torres propõe, neste novo trabalho, a busca e o resgate do sujeito “pós-humano” e o pouco de humanidade que ainda lhe resta. Publicado pela editora Mondrongo, a nova obra de Marcos Torres expõe em 152 páginas, versos de uma filosofia conectada ao contexto urbano e suas contradições, expondo vísceras de uma burguesia que trata com indiferença vidas e culturas alhures.

‘Corvos e Maltrapilhos – Poemas Ácidos’ é composto de poemas ácidos que deixam uma cratera em nosso mundo conturbado, maltrapilho e esquálido, cujo abutre espera pacientemente para devorar sua carne e saborear seus detritos. O uso do termo ‘corvo’ que representa o animal da natureza que vive por puro instinto não é para qualificar o animal, é sim para apresentar o contexto de podridão e seus detritos em que o sujeito pós-humano está mergulhado neste mar de carnificina, enquanto maltrapilhos e esquálidos morrem a conta gotas do outro lado da rua deitado numa marquise como um deus molambo no meio do nada num lugar sem endereço.

Poesia científica

Trazendo ainda no currículo participações em várias antologias no Brasil e na Europa e em diversos projetos culturais por todo país, Marcos Torres adiantou que é uma honra lançar um livro em terras pernambucanas. “Acompanho o cenário literário pernambucano desde muito novo, quando comecei a ler “literatura, prosa e poesia e os primeiros poemas de gente grande”: João Cabral de Melo Neto, Manuel Bandeira, Nelson Rodrigues, cito apenas alguns, e o camarada que apesar de ter nascido na Paraíba também viveu por lá, Augusto dos Anjos, este último dando os primeiros passos para aquilo que seria conhecido mais tarde como “Poesia Científica” ou “Ciência Poética”. (fonte/foto: CLAS Comunicação)

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