Os proprietários das motos de 50 cilindradas conhecidas como ‘cinquentinhas’ já estão apreensivos diante da iminente criação de um Projeto de Lei que pode regulamentar a circulação destes veículos em Petrolina.
Segundo os proprietários, somando todos os custos, seria necessário desembolsar cerca de R$ 480 para emplacar os veículos o que já preocupa os proprietários.
“As coisas já estão tão difíceis, e agora mais esta. Quem compra uma cinquentinha já compra porque não tem condições de ter uma de 150 cilindradas. Eu mesmo comprei uma para trabalhar aqui no bairro e sigo todas as orientações, mas acho que pagar o mesmo de uma 15o é demais”, diz o vendedor Daniel de Souza.
Diante da possível obrigatoriedade, a 8ª Ciretran/Detran-PE, em Petrolina já se adiantou e está preparada para as novidades. De acordo com o coordenador do órgão, Wenderson Batista, garante que o órgão já está preparado para emplacar os veículos.
“Com relação a Petrolina, o que o Detran-PE tem de recado é que a plataforma está pronta. Até porque o Detran se adequou desde quando o projeto foi aprovado em Caruaru. O emplacamento, caso seja aprovado o projeto, será idêntico ao de outras motos: 2,5% do valor da nota fiscal, a taxa de licenciamento que é R$ 128,04, o seguro obrigatório de R$ 292, 00, que é proporcional, o IPVA correspondente a 2,5% da nota fiscal”, explica Wenderson, em entrevista ao radialista Sérgio Lopes, da Rádio Jornal.
Ele diz ainda que o impasse seria com relação ao emplacamento das motos usadas. Segundo o gestor, a prefeitura e o Detran-PE teriam que se articular para viabilizar a regulamentação. “Com relação às motos usadas, aí é que vem a problemática. O que vai ter necessidade? uma nota fiscal e a identidade do proprietário? Aí cabe se adequar ao município para que o município tome parte e encaminhe para o Detran-PE. O IPVA tem que se adequar é na Secretaria da Fazenda”.
é logico que tem que emplaca , e os mesmo tem sim que ter CNH ou passar por alguns testes para poder conduzir , por que não é so ligar a moto e sair sabendo que sabe pilotar tem que saber de algumas regras de TRANSITO.
Sim…claro. Ótima ideia. Tem que regulamentar e fiscalizar condutores e as “cinquentinhas” (Que de cinquentinhas não tem é nada….pois a maioria são adulteradas). Depois da febre dessas “motos”, está havendo um aumento crescente de imprudência com o uso desse tipo transporte.
Eles querem é FATURAR, e não organizar e facilitar para os contribuintes. O povo já não tem um transporte público que preste (cadê o VLT?), e a solução que encontrou foi essa. Nos países orientais esses veículos são uma febre, e só servem para causar acidentes e tumultuar o trânsito – um inferno!
Ainda há a questão dos adolescentes e as manobras e pegas.
Tem que regulamentar sim, de maneira inteligente e que beneficie a população. Minha sugestão: placas, habilitação e taxas especiais. Pronto!
Direitos iguais … usufrui e outros pagam a conta!!!
Todo veículo ciclo motor tem que estar emplacado, documentado e o condutor habilitado para guiá-lo, não podemos mais conviver com esses veículos e condutores anônimos.
Não é justo Você paga o mesmo preço de emplacamento para as cinquentinhas acho que a habilitação já bastava.
Concordo, Márcio. Acho que tem que emplacar, mas os custos devem ser reduzidos em relação às motos.
Emplacar uma cinquentinha e ter habilitação até concordo. No entanto deve ter um valor insignificante pois quem compra uma cinquentinha é porque não tem condições de ter uma melhor (em sua maioria).
Como pagar um valor tão alto da cinquentinha . Se nen pode pegar rodovias isso é um absurdo