O médico Osvaldo Gomes da Costa, que fez parte do quadro de profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Petrolina, denunciou, ontem (1º), em entrevista ao programa ‘Manhã no Vale’, da Rádio Jornal, a péssima situação enfrentada pelo Samu municipal. De acordo com ele, falta até papel higiênico no local.

“Não tem papel higiênico. Tem períodos de alimentação boa e períodos ruins. Se existe conhecimento por parte do prefeito, ele deve tomar uma providência”, criticou o médico, que teve seu contrato encerrado no final de janeiro e, conforme ele, até hoje não recebeu o Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS).

Segundo Osvaldo, a falta de itens básicos no Samu se deve por conta de uma “redução de custos” que teria sido estabelecida pela direção do Serviço.

Osvaldo ainda disse que as técnicas de enfermagem do Samu não estariam recebendo o salário mínimo. “A alegação da Secretaria de Saúde é que não tem recursos”, disse Osvaldo.

O médico também fez uma comparação do Samu de Petrolina com o de Juazeiro (BA). “O Samu de Juazeiro está em situação melhor, com melhores ambulâncias, manutenção… Aqui é preciso tomar uma posição, uma responsabilidade. Mas parece que a desorganização não é só no Samu, é na prefeitura como um todo”, criticou.

A reportagem do Blog procurou a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde e aguarda uma posição da pasta.