Quem ‘roubou’ a cena na última sexta-feira (26) em Petrolina, durante a presença do ministro da Integração Nacional Gilberto Occhi, o qual anunciou a liberação de R$ 34 milhões para os perímetros irrigados da região enfrentarem a crise hídrica, foi o atual vice-governador da Bahia, João Leão.
Pernambucano de nascimento, Leão divertiu o público presente no auditório do Sest/Senat com histórias de sua trajetória de vida, até chegar na política. Mas também falou sério. Aos 70 anos de idade, ele lembrou que a seca no Rio São Francisco não é novidade alguma. E afirmou já ter atravessado o rio (há 60 anos), com água na cintura.
“Todo mundo fala de seca hoje, mas se esquece do passado. Aos 10 anos de idade, eu já atravessei o São Francisco (na passagem) com água na cintura”, contou Leão. O vice-governador reforçou que Petrolina e Juazeiro, as duas cidades mais importantes do Vale, sairão mais rápido desse cenário se estiverem unidas, “puxando a corda do mesmo lado”.
Ele reconheceu a importância da fruticultura irrigada para a região e se disse otimista no trabalho que Occhi vai realizar no setor. Mas defendeu urgentemente um processo de industrialização em Petrolina e Juazeiro como forma mais eficiente de gerar empregos e de não deixar as duas cidades somente dependendo da fruticultura. João Leão, uma grande figura.
O vice-governador da Bahia, João Felipe de Souza Leão (PP), não economizou nas palavras ao se manifestar após a divulgação da lista do STF (Superior Tribunal Federal) com nomes de envolvidos em inquéritos relativos à Operação Lava Jato.
Após dizer que não entende o motivo de ter sido incluído nas investigações, o vice-governador afirmou à Folha estar “cagando e andando, em bom português, na cabeça desses cornos todos”, se referindo às pessoas que o citaram durante as apurações