Aproveitando o clima de festa em Uauá, no norte da Bahia, que completou 98 anos de emancipação política, os professores da rede municipal promoveram ontem (9) uma passeata no Centro da cidade. A manifestação teve como objetivo pressionar a prefeitura a reajustar os salários dos servidores, que já realizaram várias paralisações de advertência. Entre as reivindicações da categoria está a apreciação e votação do reajuste do Piso Nacional dos professores de 13,01%.
Em nota, a direção da APLB Sindicato afirma também que os docentes ainda tiveram cortes das vantagens nos meses de novembro, dezembro, décimo terceiro de 2014 e janeiro de 2015.
Confira a nota na íntegra:
Durante o aniversário de emancipação política de Uauá, os professores da rede municipal de ensino fizeram uma grande manifestação pelas ruas da cidade em protesto pela não valorização e falta de condições de trabalho.
Os professores reivindicam o reajuste do Piso Salarial de 13,01%, que foi concedido pelo Governo Federal em janeiro do corrente ano. E, até o momento (mesmo com todo tempo dado pela categoria), a administração enviou apenas uma proposta de reajuste no mês junho, após vários ofícios encaminhados pelo sindicato, solicitando a atualização do Piso Salarial da categoria, para dois grupos: Especial, concedido a partir de julho (3,41%\3%,\6,60%), fechando os 13,01% em dezembro(sem retroativos dos meses de janeiro a junho), e Graduados, concedido a partir de julho(3,41%\3%), fechando apenas 6,41% em setembro (sem retroativos dos meses de janeiro a junho).
Além dessas perdas, inclui-se os cortes das vantagens nos meses de novembro, dezembro, décimo terceiro de 2014 e janeiro de 2015, que foram efetivados por decreto com intuito de reposição, e até o momento não foram repostos. Sem contar que os professores que requereram mudança de nível e concessão de Geap estão, até o exato momento, na espera. Salientando que o sindicato sempre esteve, está e sempre estará aberto ao diálogo.
APLB Uauá/Direção
(foto/divulgação)