Atendimento às mulheres com câncer pelo Ceonco/Apami revela importância do diagnóstico precoce

por Carlos Britto // 13 de julho de 2015 às 19:00

diagnóstico câncer de mamaO atendimento às mulheres com câncer pela Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância (Apami), através do Centro de Oncologia Dr. Muccini (Ceonco), revela como é essencial o diagnóstico precoce. Sendo a doença que mais acomete as mulheres depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama vai além da questão de saúde, sendo também imprescindível o cuidado humano e social da mulher com diagnóstico positivo. E mesmo envolta a fatores de saúde e social, a doença tem um dos maiores índices de cura se descoberta logo no início, podendo chegar até a 98% de chances.

O Ceonco/Apami é responsável por atender a demanda da cidade e de mais 53 municípios, prestando assistência gratuita. Segundo o médico mastologista do Ceonco, Jomário Macêdo, o tratamento deste tipo de câncer é um dos mais eficazes. “O tratamento oferecido hoje no país e aqui na cidade é extremamente eficiente. É uma consequência de se tratar de uma das doenças que mais acometem as mulheres e por isso mesmo, é muito estudada. O diagnóstico precoce é fundamental e isso é possível desde o autoexame mensal, feito pela própria mulher, que ao conhecer bem seu corpo perceberá de imediato caso haja alguma anormalidade, até a ida rotineira ao médico que fará o rastreamento“, explica o mastologista.

Macêdo iniciou os trabalhos no Ceonco há cerca de três anos e meio. Desde então, já percebe uma sensível redução nos casos de mastectomia. “Quando reduzimos os casos que necessitam de mastectomia, significa que mais mulheres estão sendo diagnosticadas cedo e respondendo muito bem ao tratamento, não necessitando de intervenções cirúrgicas para retirada da mama“, explica.

Tratamento

Atualmente são atendidas mensalmente cerca de 180 pacientes, dos quais 10 a 12 casos são novos diagnósticos da doença. O tratamento do câncer pode ser feito em diferentes etapas que passam por quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia, terapia alvo e cirurgia. Os procedimentos variam de acordo com a necessidade de cada mulher e o estágio da doença, dividido em escala médica de 1 a 4. O acompanhamento médico dura cinco anos, quando a mulher é considerada curada, caso não haja nenhuma intercorrência. E o alerta é válido para todas as pessoas: quanto antes descoberto qualquer doença, mais rápidos e eficientes serão o tratamento e a cura. (foto/ilustração)

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