Integrante do PT de Petrolina, o secretário de comunicação do diretório municipal, Gilberto Pires, não esconde a frustração pela troca no comando da 3ª SR Codevasf, que estava nas mãos do partido. Segundo ele, a medida mostra a “fragilidade” do partido em Pernambuco.
Confiram:
Será muito lamentável, caso se confirme a saída de João Bosco da 3ª SR Codevasf Petrolina. Além de lamentável, será uma demonstração inconteste de fraqueza das lideranças petistas em Pernambuco, capitaneadas pelo senador Humberto Costa. Porém, não será surpresa. Visto que, em 2013, o nome apresentado pelos petistas para ocupar o cargo de chefe geral da Embrapa Semiárido não obteve o devido apoio dos graduados do partido, sendo escolhido um outro nome.
Para mim, a fragilidade petista em Pernambuco, principalmente no Sertão pernambucano, é reflexo de anos de submissão, de coligações com oportunistas e de falta de apoio às lideranças sertanejas do partido, o que nos levaram a não eleger nenhum deputado federal e, ainda, perder duas cadeiras na Alepe, em 2014.
O único parlamentar ao nível federal do PT em Pernambuco, o senador Humberto Costa, líder do PT no Senado, ao que parece não está tendo forças para fazer valer a vontade dos seus seguidores.
Repensar o PT de Cícero Romão, Reginaldo Alves Paes, Isabel Cristina de Oliveira, Vereadora Cristina Costa, Vereador Geraldo da Acerola, Marcos Heridijanio, Rogério Silva…é preciso. Em todos os níveis!
Gilberto Pires/Secretário de Comunicação e integrante do Diretório Municipal – PT
Tudo é na base do pistolão? O atual chefe da Embrapa é forte. Quem foi o pistolão dele? Faça delação não premiada.
Depois da codevasf viver a fase mais negra, corrupta e inoperante de sua história, parece que a era do apadrinhamento está chegando ao fim
O Humberto Costa faz uma tapeação, colocando-se como líder na hora de pedir o voto através das ligações locais, mas não bate forte em favor da região nossa. A posição dele a serviço da esfera alta do partido é o que lhe satisfaz e lhe apraz. A Codevasf fez melhor quando existia um plano global pela mão de um chefe político só. Depois de rateada entre chefes regionais da política do governo central ela ficou pior na foto. Atualmente ela perdeu o restinho de autonomia e rumo que tinha. Achar que era do apadrinhamento está chegando ao fim, é um equívoco enorme ou um faz de conta que ignora a realidade permeante.
…realidade permeiante…