Nova versão da CPMF poderá ser criada para socorrer saúde pública

por Carlos Britto // 28 de agosto de 2015 às 10:30

Arthur ChioroO governo articula no Congresso Nacional a instituição de um novo imposto específico para a saúde. A proposta está em discussão entre o governo federal, os estados e os municípios e não tem nome, definição de alíquota, nem como será implementada. Em entrevista ontem (27), o ministro da Saúde, Arthur Chioro (foto), defendeu que o novo imposto tenha uma alíquota de 0,38%, o que poderia injetar anualmente para a saúde cerca de R$ 80 bilhões, divididos entre União, estados e municípios. “O SUS precisa de recursos. […]. Se dependesse de mim 0,38% seria um bom patamar, mas não depende só de mim”, disse o ministro em conversa com jornalistas.

Segundo Chioro, embora a alíquota possa ser a mesma da antiga Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), extinta em 2007, a taxação sugerida agora, desde o início, terá destinação exclusiva para a saúde e terá distribuição dividida entre União, estados e municípios. A proposta de como será a divisão ainda não foi exposta pelo governo.

Chioro informou que, na articulação prévia com prefeitos e governadores, a divisão de recursos foi bem aceita, o que, na opinião dele, pode facilitar a negociação no Congresso Nacional, para que haja um acordo entre governistas e oposição em torno da proposta.

O ministro ressaltou que a nova taxa, que pode ser chamada de Contribuição Interfederativa da Saúde, não impede a discussão sobre outras fontes de recursos para o setor, como a chamada “taxação do pecado” – que poderia incidir sobre o álcool, cigarros e alimentos que fazem mal à saúde – e também uma nova destinação para o seguro obrigatório de trânsito, o DPVAT. Para Chioro, o ideal é que o Brasil consiga dobrar os recursos para a saúde. Ano passado, juntando os gastos da União, dos estados e dos municípios, este setor custou R$ 215 bilhões aos cofres públicos. Da União, saíram R$ 92 bilhões. (fonte: Agência Brasil/foto: Rodrigues Pozzebom)

Nova versão da CPMF poderá ser criada para socorrer saúde pública

  1. GUILHERME VITOR disse:

    AFUNDARAM O BRASIL! ROUBARAM POR TODOS OS POROS. LAPIDARAM!
    GRANDE PARTE FOI RECUPERADO!!
    MAS TEM-SE QUE ESCREVER A HISTÓRIA, SIM!!
    O POVÃO TEM QUE PAGAR!!!
    CRIAM-SE MAIS E MAIS IMPOSTO…COMO SE ISTO FOSSE REALMENTE A SOLUÇÃO!!.
    PARA UM POVO PACÍFICO..” FUMO ” EM NÓS!!!!.

  2. Eduardo Lages disse:

    CARLOS BRITO, AMIGO, PEÇA TEXTOS DO POLÊMICO E DESTEMIDO PROFESSOR OTONIEL GONDIM AO SEU EXCELENTE BLOG. OTONEL GONDIM, SAUDADES.

  3. Marcio disse:

    Roubaram o Brasil de todo jeito. Acabou a ama de leite Petrobras e agora estão querendo tirar mais uma vez do povo. Só tenho uma certeza: pra saúde do povo é que esse dinheiro não vai. Nunca foi, nunca vi um imposto que é pra melhorar algo funcionar. Vejam a CIDE, que é pra estradas, como é “muito” bem aproveitado.

    1. carlos disse:

      Concordo com O Marcos, isto é só mais um meio deles conseguirem mais dinheiros pra seus bolsos e nada mais.

  4. FFernando maraial disse:

    Ela deveria começar enxugando a máquina. 39 ministérios e não sei quantos mil de cargos de confiança. #EnxugaDilma

  5. Maria Josefa Silva disse:

    SE FOR MESMO PRA SAÚDE, QUE VENHA. A GENTE AGUENTA. FAZER O QUE?

  6. Lampião disse:

    A saúde não precisa de mais dinheiro, mas sim de politicos comprometidos com o povo. O que vemos são políticos que se dizem defensores de pobres, mas na verdade estão apenas preocupados em se manterem no poder. Um exemplo claro dessa realidade é o PT isso sim é uma vergonha.

  7. Guimarães disse:

    A SEMELHANÇA ENTRE NOSSOS GOVERNANTES E OS RELES BATEDORES DE CARTEIRAS NAS RUAS CADA DIA SÃO MAIS ACENTUADAS. A DIFERENÇA FICA APENAS NA POUCAS REMUNERAÇÃO DO LADRÃO DAS RUAS. Absurdo, uma vez aprovado, tal imposto nos credencia a povo mais idiota, omisso e covarde do mundo.

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