Cabrobó comemora hoje seus 87 anos de reemancipação política

por Carlos Britto // 11 de setembro de 2015 às 10:33

CabroboA população de Cabrobó  (PE), no Sertão do São Francisco, está festejando hoje (11) os 87 anos de reemancipação política do município.

Numa mensagem postada nas redes sociais, o prefeito Auricélio Torres (PSB) lembrou a data e aproveitou para anunciar que, apesar da crise, a festa acontecerá em grande estilo.

Parabéns para todos cabroboenses. Aos que aqui nasceram, aos que conosco convivem, aos que, mesmo distantes, sentem saudades e demonstram seu amor por esta terra. Vamos celebrar mais um ano de reemancipação político-administrativa em grande estilo. Não vamos nos abater diante dos desafios ou crises”, disse o gestor.

As comemorações começaram ontem (10) e seguem nesta sexta-feira (11), com o tradicional desfile cívico, que tem a participação de bandas e fanfarras, representadas pelas escolas públicas e privadas do município. À noite haverá shows na Concha Acústica com as bandas Capital do Sol, Mano Walter e Forró do Chefe.

prefeitura CabrobóHistória  

A origem do município de Cabrobó vem de 1762, quando uma paróquia foi criada numa aldeia indígena existente na região, tendo como primeiro vigário o padre Gonçalo Coelho de Lemos.

O Distrito foi criado através de Alvará de 1786. Através da Lei Estadual de maio de 1903, Cabrobó foi elevada à categoria de cidade. O lugar já teve as denominações de Vila de Belém de Cabrobó, Belém e por último Cabrobó. Para o nome Cabrobó, de origem indígena, há várias versões. Uma, por exemplo, diz significar “árvore de urubus”. Outra, a mais aceita pelos historiadores, diz representar “lugar de cabras negras”. O primeiro prefeito do município foi o tenente-coronel Jerônimo de Carvalho Trapiá.

Historiadores também contam que inicialmente viviam na região índios das tribos Truká e Pancararus. O povoamento de Cabrobó teve início na metade do século XVIII, em torno de uma aldeia de índios. Administrativamente, o município é formado pelo distrito sede e pelos povoados da Aldeia Indígena N. S. da Assunção, Ilha de Assunção, Mãe Rosa e Murici.

A cidade é ponto de partida do eixo norte da Transposição do Rio São Francisco, e tem a agricultura (produtos como arroz e cebola) como principal fonte de renda.

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