Uma petição pública pedindo a paridade de votos na escolha dos gestores da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais (Facape) começa a ganhar força na instituição.

Pelo estatuto, a eleição para a diretoria – conforme os defensores de uma participação igualitária da comunidade facapeana no processo – comporta atualmente uma injusta desproporcionalidade no peso do voto dos professores (50%), alunos (40%) e técnicos (10%), causando uma disparidade na representação dos segmentos acadêmicos que compõem a Instituição de Ensino Superior (IES).

Na semana passada o professor Celso Franca, que pede um modelo mais justo na eleição, foi à Câmara de Vereadores levantar a voz em prol da paridade de votos. A mesma reivindicação foi enviada ao prefeito Julio Lossio. E Celso Franca já ganhou apoio da Associação dos Servidores da Facape (Adaf) e do Diretório Central Estudantil (DCE). A mudança no estatuto, cobrada pelo professor, deixaria a participação dos segmentos no processo eleitoral com o mesmo peso – um terço de votos (ou 33,33% para cada).

Franca e as entidades querem mostrar que a paridade é o modelo mais democrático nas eleições da autarquia municipal. Por falar nisso, em 2016 já tem um novo pleito para escolher a nova diretoria.