O atraso de salários vem transformando a vida de alguns professores temporários da rede estadual de ensino, em Juazeiro (BA), num tormento. Segundo fontes deste Blog, há profissionais até oito meses sem receber seus vencimentos.

Um desses professores, que prefere o anonimato, explica que o órgão da Secretaria de Educação da Bahia no município – o Núcleo Regional de Educação (NRE) – sempre assegura um prazo para que a pendência seja resolvida pelo estado. Mas, segundo eles, isso não acontece.

“Tem colegas passando necessidades. Como se pode honrar suas contas e comprar alimentos para dentro do seu lar, sem dinheiro? e há quem diga que estamos mentindo quando recebemos cobranças e dizemos que ainda não recebemos. Acredito eu que, independentemente de sermos ou não concursados, merecemos mais respeito”, desabafa.

Resposta

Por meio de nota enviada ao Blog, o NRE contesta a informação de haver professores sem receber há oito meses. O órgão ressalta, ainda, que o pagamento está condicionado ao envio da frequência do professor, pela direção da unidade escolar.

Abaixo, segue a íntegra da nota:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia informa que, não consta em seus registros atrasos de até oito meses no pagamento dos professores que atuam como prestadores de serviços, que enviaram a frequência no prazo devido.

Os pagamentos estão condicionados ao envio da frequência pela direção da unidade escolar e é realizado até o dia 15 do mês subsequente.

O professor que, porventura, não recebeu o salário, deve procurar o Núcleo Regional de Educação, para regularizar a situação.