Diante da campanha eleitoral que se avizinha e da crise econômica, será monumental o desafio para os prefeitos que estão encerrando seus mandatos este ano e pretendem fazer seu sucessor. No Cabo de Santo Agostinho (PE), Região Metroplitana do Recife, por exemplo, o prefeito Vado da Farmácia exonerou todo o secretariado e mais de 800 cargos comissionados, para enxugar os gastos.
É inevitável o ressentimento daqueles que deixam a administração dessa forma. E num ano eleitoral, então, nem se fala. Por isso, perguntar não ofende: será que por aqui os prefeitos de Petrolina, Julio Lossio (PMDB), e de Juazeiro (BA), Isaac Carvalho (PCdoB), tomariam uma decisão parecida?