O saneamento básico de Petrolina e a briga judicial com a Compesa pela municipalização dos serviços oferecidos na cidade foram alguns dos assuntos debatidos pelo prefeito Julio Lossio durante entrevista coletiva realizada no sábado (16), onde o gestor fez um balanço de seu governo e aproveitou para anunciar novos investimentos para o município.
Problema antigo da cidade, o esgotamento sanitário é alvo constante de reclamações dos petrolinenses, que dizem que há um “jogo de empurra–empurra” entre a Compesa e a Prefeitura. Sobre este assunto, Julio Lossio afirmou que “isso é uma discussão antiga, pois o governador Paulo Câmara quer manter a Compesa no Estado e o município quer municipalizar”.
Lossio reforçou que não é possível resolver os problemas de esgotamento sanitário de Petrolina sem a municipalização. “Só vejo um caminho para resolver a questão do esgotamento no município: a municipalização”, afirmou, citando como exemplo a municipalização da iluminação pública – segundo ele já bem sucedido -, que agora é de responsabilidade da prefeitura.
O prefeito também acusou a Companhia de jogar a culpa dos problemas sobre a Prefeitura. “A Compesa, quando está acuada, ela tenta jogar a culpa pra cima da prefeitura. Mas isso é muito claro. É porque ela tem um contrato de concessão. Então, a responsabilidade pela casa que você mora alugada não é do dono da casa, a responsabilidade é sua, você tem que entregar do jeito que recebeu. Se for fazer uma avaliação você vai ver que 99% dos investimentos feitos em Petrolina em saneamento são com recursos federais.”
Concessão municipal
Segundo Julio Lossio, estudos – realizados há cerca de um ano – comprovam que o município ganharia muito em investimentos com a concessão municipal. “Se a gente municipalizasse hoje, a gente faria uma concessão pública, íamos conseguir R$ 400 milhões em investimentos no sistema de água e esgoto, íamos conseguir investimentos em pavimentação, por exemplo, e o preço da água seria reduzido em 5%. Isso seria um ganho enorme, porque nós íamos pegar o dinheiro de Petrolina e aplicar em Petrolina”, garantiu.
A briga judicial pela concessão do serviço voltará, de acordo com Julio Lossio, a ser travada este ano, agora não mais no Recife, pois o processo já se encontra em Brasília (DF). (foto/Janko Moura)
Você só está falando esto porque é ano eleitoral. Porque você não cuida melhor da saúde e das rua esburacada e porque a saúde não tem dinheiro? E a compensa tem, da para engordar a conta de muitas gente.
A Compesa fatura em Petrolina cerca de R$ 100 milhões “que vão embora” para Recife todos os anos e que não voltam mais. Com a municipalização essa grana ficaria aqui e seria investida aqui. Torço para que o município consiga em fim ganhar essa batalha que o povo petrolinense tanto almeja. Ter a nossa própria empresa de água e Saneamento é sonho desde o primeiro governo de Fernando Bezerra Coelho. Nossa Águas de Petrolina!!!!
São histórias desencontradas, pois a Compesa não atua no Henrique Leite porque a prefeitura não passou as obras pra ela (Compesa) e a prefeitura não faz porque diz que é responsabilidade da Compesa. creditar em quem?
*acreditar em quem?
de novo essa abobrinha Façam-me o favor. Foi com esta mesma história que esse prefeitinho ganhou a última eleição.
O estado faz o que jamais a Prefeitura seria capaz de fazer. Prestem atenção e olhem ao seu redor!!! Quanto investimento em saneamento e melhoria na qualidade de vida das pessoas!!!
Penso que para a população será trocar seis por meia dúzia. Provavelmente vão entregar para outra empresa administrar e continuar os mesmos problemas… Um exemplo é o Hospital de Traumas, que no início pensamos que seria uma melhoria no atendimento para população desta região, no entanto, parece que se transformou apenas em um laboratório para a “UNIVASF”. Escrevo isso porque a única vez que precisei de atendimento naquele hospital, me sentir abandonado no corredor aguardando os procedimentos, isso após o atendimento médico, até resolver sair e comprar medicamentos por conta própria. Fiquei muito triste, em saber que pacientes podem morrer naqueles corredores aguardando uma pequena cirurgia, como é o caso de hidrocefalia por exemplo.