Depois da tragédia ocorrida em 10 de dezembro passado dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no Centro de Petrolina, Lúcia Mota, mãe da menina Beatriz Angélica Mota, que foi morta a facadas nas dependências da citada instituição, fez um questionamento sobre a segurança dentro de outras unidades de ensino da região.
“A brutalidade aconteceu dentro de uma escola católica, com quase 90 anos de tradição na região. A escola é sempre um local em que confiamos, um local em que esperamos ser seguro para eles. Não foi um crime cometido dentro de uma mata, foi um crime cometido dentro de uma escola, no centro da cidade, com câmeras, e ninguém viu nada? Ninguém sabe de nada? Como se estivesse saído das profundezas do absoluto da escola e depois virado fumaça, desaparecido, sem deixar vestígios?”, indagou, durante a quarta manifestação para pedir justiça no caso, realizada na última quinta-feira (11), no centro de Petrolina.
Lucia Mota disse que não existem suspeitos para sua família pelo fato de não existir motivação para o crime. “Exigimos uma resposta, pois tem uma pessoa ou um grupo, nós não sabemos, mas muito perigosos, soltos, impunes…a minha família foi vítima, a minha filha, quem será o próximo ou a próxima?”, questionou, dizendo que, desde o dia do ocorrido, sua família vive com uma dor profunda, sem limites, à procura de respostas.
Aí foi feito a denúncia cade, a punição dos culpados.