Poucos dias após a prefeitura justificar a falta de vacinas recomendadas para mulheres grávidas, a reclamação continua. Em contato com o Blog, a Comunitária Jussara de Lima, voltou a relatar o problema.
Jussara que está no quinto mês de gestação diz que já foi há várias unidades de Atendimento Multiprofissional Especializado (AME), mas em nenhuma delas conseguiu receber a dose da vacina de hepatite B.
“Só esta semana eu passei em cinco Ames e em nenhuma delas tinha a vacina. Me disseram que eu só iria encontrar a vacina na Ame próxima ao Sesi fui até lá e me disseram que também já tinha acabado e só ia chegar na próxima semana. Falta de desrespeito”, lamenta.
Denúncia semelhante já havia sido postada por este Blog, no início do mês. Na época, a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde informou que houve uma reorganização na distribuição da vacina antitetânica e hepatite B e que a partir de agora as mesmas estão disponíveis apenas nas nas 14 unidades de Atendimento Multiprofissional Especializado (AME) da cidade.
Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, a centralização ocorreu devido à dificuldade de produção desta vacina pelo Ministério da Saúde.
Quem repassam essas vacinas aos municipios são a União e o Governo do Estado. Tem que reclamar de quem prioriza Copa do Mundo e Olimpíadas; em detrimento de saneamento, educação, segurança e saúde. A questão é de prioridade. Pernambuco está com um grande problema que é essa Arena Pernambuco. Em vez de apoiar os municípios optaram por realizar a copa, agora veio a fatura: violência em alta, queda do PIB, saúde, educação e segurança em colapsos. E olha que o pior da crise nem começou.