Candidatura do PV ao Governo da Bahia é irreversível, diz Bassuma

por Carlos Britto // 07 de dezembro de 2009 às 14:22

100_5240A visita da senadora Marina Silva (PV/AC) à região no último final de semana – a primeira depois que saiu do PT e ingressou no PV – não serviu apenas para reforçar o nome dela como virtual candidata a presidente da República pelo Partido Verde. Apontou, também, para novos rumos do partido. Pelo menos é o que parece acontecer na Bahia, onde o PV deverá mesmo viabilizar a candidatura do deputado federal Luis Bassuma ao Governo do Estado.

A decisão dos Verdes parece tão irreversível que o partido até já definiu o prazo para entregar os cargos que possui no Governo Jacques Wagner: dia 14, após a homologação da chapa majoritária que acontecerá dois dias antes, em Salvador, tendo à frente Bassuma e o deputado federal Edson Duarte – candidato a senador.

Foi o próprio Bassuma quem informou a notícia, na visita que fez ao Blog hoje (07) pela manhã. Recém saído dos hostes petistas, onde cumpriu um ano de suspensão por divergências político-ideológicas, o pré-candidato a governador afirma que o PV “foi desafiado a se apresentar como alternativa concreta de poder”.

Estes encontros regionais que o partido vem realizando mostram que 95% da base querem uma candidatura própria (ao Governo)”, pondera. Ratificando sua tese, Bassuma citou recentes pesquisas de opinião na Bahia, as quais apontam que 30% dos baianos não se sentem contemplados com nenhuma das vertentes que se apresentam para 2010 – a reeleição de Wagner e as candidaturas de Paulo Souto (DEM) e Geddel Vieira Lima (PMDB).

Descartando qualquer hipótese sobre a candidatura do PV no Estado ser mero “jogo de cena”, Bassuma justificou que o partido “saiu da infância” e parte para discutir projetos com a sociedade baiana dentro da doutrina que sempre defendeu – a do desenvolvimento sustentável.

Com todo respeito que devo ter aos demais partidos, o PV hoje reúne condições morais, éticas e políticas para se apresentar como uma força transformadora da sociedade, e não para disputar o poder pelo poder”, avaliou.

Por Antonio Carlos Miranda

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