Secretaria de Cultura envia nota sobre o Festival Edésio Santos

por Carlos Britto // 08 de dezembro de 2009 às 14:59

Recebemos agora uma nota de esclarecimento da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Cultura, Esporte, Turismo e Lazer de Juazeiro. De acordo com o assessor, Raphael Leal, a secretaria julga de maneira positiva a realização do 13º Festival Nacional Edésio Santos da Canção.

Confiram:

O Festival Edésio Santos da Canção é fruto da Lei Municipal nº 1.501/97 na qual determina que o executivo o realize todos os anos, mediante Secretaria de Educação e Cultura. Para este ano, a Secretaria de Cultura, Esportes, Turismo e Lazer de Juazeiro buscou atrair novos artistas para cidade, bem como valorizar os artistas locais.

A 13ª edição teve acrescentado o termo nacional na sua nomenclatura, como tornado público anteriormente. O Festival Nacional Edésio Santos da canção obteve o maior número de inscrições de todas as edições, chegando a 220 obras inscritas de todas as regiões do país. Pela primeria vez vinculada o evento principal, foi disponibilizada uma programação integrada com apresentações teatrais, exposição de artesanatos, mostra de artes dos alunos do Projovem Adolescente, oficinas de música – canto, harmonia e improvisação e violão -, além de shows musicais na orla nova de Juazeiro com artistas locais durante dois dias.

A Secretaria de Cultura de Juazeiro avalia de forma positiva a execução do evento no ano de 2009, pois a cidade voltou a se identificar com o Festival Nacional Edésio Santos da Canção, que tem o nome de um dos maiores músicos que esta cidade já teve. Este ano, foi feita uma justa homenagem aos 40 anos dos Novos Baianos, no qual um dos líderes do grupo é o poeta juazeirense Luis Galvão.

O evento permitiu ainda a confraternização de músicos de diversas cidades do país com os artistas e comunidade juazeirenses. Ressalte-se que o festival teve um público considerável, que prestigiou todos os dias do evento, atraído pelo ambiente cultural proporcionado pela qualidade do repertório musical selecionado.

Consideramos que o acesso à cultura é um direito garantido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, o qual também assegura o respeito à diferença e à cultura de diversas localidades. Com o Festival Nacional Edésio Santos da Canção, a cidade retomou os tempos áureos dos festivais de música, com trocas culturais, de idéias e valorizando a multiculturalidade.

A Secretaria de Cultura, Esporte, Turismo e Lazer reafirma o compromisso de que todos têm direito a manifestar opinião sobre o Festival Nacional Edésio Santos da Canção. Contudo, lamentamos a postura antidemocrática e de não respeito a diversidade cultural do povo brasileiro e que procura impedir o desenvolvimento cultural de Juazeiro, não representando a famosa receptividade da população juazeirense, atrelando factóides no intuito de criar polêmica com fins políticos.

Diante disso, a Secretaria de Cultura, Esportes, Turismo e Lazer afirma que o Festival Nacional Edésio Santos da Canção foi realizado sem nenhuma irregularidade e aguarda a representação da entidade, Associação dos Trabalhadores da Música de Juazeiro, como publicado em um site de notícias local.

ASCOM/Secretaria de Cultura, Esportes, Turismo e Lazer

Secretaria de Cultura envia nota sobre o Festival Edésio Santos

  1. Rapadura disse:

    Reserva de mercado para a poesia e a arte ? Isso não existe é uma atitude mesquinha e uma briga paroquial. Já pensou se Itabirito-MG tivesse “aprisionado” o talento de Drummond ? Já pensou se Bandeira não tivesse a possibilidade de ir a Passárgada , pq algum burocrata decidiu que os limites da poesia dele estavam em Recife ?
    Quanto o mal uso ou não da verba levem à apreciação da Justiça agora fazer reserva de mercado para a arte e a poesia, tenham paciências mil !

  2. Dom disse:

    morei em Juazeiro por 5 anos, muitas amizades cultivei…
    para q tanta zuada por águas passadas? o assessor foi até legal em dizer q ñ tinham 20 artistas preparados para uma competição nacional (20 é um número enorme), pois como foi comprovado, não há sequer um…

    não ter artistas preparados não significa não ter artistas… significa que tem artistas, só que não estão preparados…

    nomes com Ivete, João Gilberto, Galvão… eles são de Juá, mas fizeram sucesso pelo mundão, pois se ficasse por aí, ainda seriam um monte de João Ninguém, dos que vivem em Juá, talvez só o Targino não tem do que se lamentar, mas tampouco ele participa de festivais…

    por acaso conheço o jornalista Leal, e sei que ele é de uma família de músicos, cujo pai tocou com grandes nomes da música brasileira, inclusive com João Gilberto, nunca conheci alguém que ame tanto Juazeiro quanto ele, e também conheço a Lidiane que publicou o dizer de Leal no diário on line, e considero infeliz essa publicação dela, pois duvido que essa afirmação não tenha sido mais como um desabafo em “off”, do que como o “porta voz” da prefeitura…
    mas a vida é assim mesmo.

    Durante todos os anos em que morei em Juazeiro, percebi que muitos “nativos” são xenófobos, mais de uma vez me convidaram a ir embora de lá, me ofendendo de graça, sem motivos aparente, a não ser que ser de fora seja uma ofensa…

    João fez sucesso no Rio de Janeiro, Ivete em Salvador, então porque os músicos locais não seguem estes exemplos e vão atrás de vossos sucessos e sonhos seja aonde for? se vieram artistas de fora para competir em Juá, é porque eles acreditam neles…

    Vejo a Lei Municipal que institui o Edésio Santos como uma obrigatoriedade de execução do mesmo, e não de limitação de seus membros participantes…
    este ano não teve Juazeirenses classificados? que isto sirva de lição, para que no ano que vem a música brasileira evolua, e novos Juazeirenses possam brilhar nessa constelação…
    Mas sim pelo talento…
    jamais pela imposição…

    lembrando que a idéia dos festivais é revelar grandes artistas nacionais, e não locais… se o de Juá se limitar aos Juazeirenses, Elmar não poderia participar (pois é de Casa Nova), nem Fabiana Santiago (pois é Paulista e mora em Petró)…

    por isso vos digo amigas e amigos, abra os vossos corações para o amor, e saibam apreciar e aproveitar, as novas oportunidades que um festival nacional há de proporcionar…

    No demais… que saudades do Rio São Francisco…

  3. luzia silva disse:

    Gente, é claro que esse pessoal aí tá com dor de cotovelo porque o festival foi um sucesso e eles não estavam participando, até porque são músicos bem duvidosos. vão estudar crianças, pra ser múscos de verade.
    parabéns aos realizadores do 13º edésio santos.

  4. VALTERLINO PIMENTEL disse:

    DESABAFO

    Senhores “músicos” e “tocadores” de violão nos bares e ou similares de Juazeiro,que estão super-hiper-revoltados com o momento positivo que está vivenciando a cultura do nosso município. Gostaria que,este ciúme doentio não se instalasse nesta associação, em decorrência do sucesso que foi o FESTIVAL NACIONAL EDÉSIO SANTOS DA CANÇÃO que lotou todos os espaços físicos do teatro de arena do Centro de Cultura João Giilberto, mostrando uma decoração impecável e diga-se de passagem assinada pelo artista plástico e funcionário público Wellington Monteclaro e equipe, transformando estes três dias de evento,num festival de cores,luzes,musicalidade e harmonia. o brilho no semblante das pessoas bonitas e escoladas de Juazeiro era nítido,esbanjando alegria e felicidade.o público correspondeu aplaudindo os representantes de diversos lugares do país com sua musicalidade; infelizmente Juazeiro não teve representantes na final. Havendo com isso, comentários de pessoas mal informadas que a nossa cidade não dispõe de escola de música para os artistas daquí, afirmação esta, que eu contesto ;existe sim duas escolas: a escola de D’lucas que funciona á Rua Antonio Pedro e o instituto de música Vila Lobos. É lamentável que algumas pessoas tentem ofuscar o festival com comentários bisonhos,gostaría que estas pessoas ao invés de criticar, acompanhassem a conferência territorial de cultura que foi realizado com sucesso,a oficina de cinema ( foram 25 dias de aulas em dois turnos com o cinesta Roque Araújo),as intervenções culturais nas praças públicas,com shows musicais de artistas Juazeirenses,recitais de poesias ( barca poética),oficinas de violão e canto etc.os participantes destas oficinas se apresentaram ao público mostrando o resultado das aulas,por último a convocação dos vencedores que receberam o troféu especialmente confeccionado para homenagear o filho da terra o poeta LUÍZ GALVÃO e convidados PAULINHO BOCA DE CANTOR E BABY DO BRASIL ex- NOVOS BAIANOS que comemoraram os 40 anos dos NOVOS BAIANOS o público delirou.enfim senhores,sugiro que compareçam a secretaria de cultura para fazermos intercâmbio cultural. Agradecemos a compreensão do povo de Juazeiro, a imprensa falada, escrita e televisiva,aos músicos participantes, a equipe de produtores da Secretaria de Cultura Esportes Turismo e Lazer em nome do Secretário Pedro alcantara filho, ao gerente Márcio Mascarenhas e ao prefeito Municipal Isaac Carvalho que deu total confiança e credibilidade aos organizadores.
    Obrigado.

    VALTERLINO PIMENTEL DA SILVA ( PINGUIM)

  5. Marcelo disse:

    Tive uma música que foi finalista do festival. Sou de Petrolina- PE.
    Não ganhou pq festival alguém tem que ganhar e perder. Eu perdi. Mas perdeu nada a ver com a organização que tinha gente que torcia pela minha canção, nem com nada mais. Teria muito prazer em ter ganhado de quem veio de fora. Assim como ainda poderei ganhar. E ainda bem q perdi pra alguém de fora, pois ano passado quando ganhei, ganhei pra pessoas de fora tbm. Que os festivais continuem sendo festivais. Em Juazerio ou qualquer outro lugar.

  6. Elmar Herculano disse:

    É impossível negar que o Edésio Santos 2009 conseguiu avanços importantes; poém, não devemos esquecer que alguns procedimentos precisam ser revistos. Acredito na competência e na seriedade de Márcio Mascarenhas, como também, na sua postura democrática de gerir(o que é imprescindível), pois o evento só terá grandeza plena a partir da inclusão dos artistas nas suas discussões. É preciso dar voz aos artistas.

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