Direção do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora apela a Governo de PE agilidade para Caso Beatriz

por Carlos Britto // 03 de maio de 2016 às 07:20

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Alvo de críticas por parte de alguns cidadãos de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) quanto ao Caso Beatriz, a direção do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora vem demonstrando estar tão incomodada com a demora da Polícia Civil de Pernambuco em encontrar o assassino (ou assassinos) da menina Beatriz Angélica Mota quanto o restante da sociedade. Prova disso é que o colégio encaminhou ao governador Paulo Câmara, ofício solicitando uma maior intervenção do estado nas investigações em curso. O documento, enviado na última sexta-feira (29/04) para o Palácio do Campo das Princesas, solicita o direcionamento de reforços policiais para elucidação do crime.

Os esforços da instituição somam-se ao clamor por justiça de movimentos que exigem uma solução para o caso. “O corpo diretivo do Auxiliadora reafirma a confiança no trabalho das instituições públicas que atuam no caso e destaca que acionar o governador é uma alternativa para dar celeridade as investigações, que até o momento, não conseguiram elucidar o crime”, diz o colégio, em nota da assessoria.

O colégio reafirma que tem colaborado, irrestritamente, com as investigações e tem sido parceira das autoridades policiais. Desde a noite do crime (10 de dezembro de 2015), foram acatadas todas as recomendações, solicitações e requerimentos, repassando todo tipo de informação ou material que possa servir à elucidação do caso.

A unidade abriu as portas para diligências e perícias nos mais variados horários, forneceu imagens de todas as câmeras de segurança – cerca de 40 -, disponibilizou toda documentação de RH (Recursos Humanos) requerida, atendeu e vem atendendo as requisições para que seus funcionários prestem depoimentos, independente de intimação formal e sem restrição de horário.

Desde a noite do assassinato da menina, que era aluna do colégio, ocorrido durante comemorações do encerramento da 3ª série do ensino médio, o local onde Beatriz foi encontrada está interditado para não atrapalhar as investigações. De maneira complementar, o corpo jurídico da unidade de ensino mantém ligação direta com as autoridades para prestar esclarecimentos e atender o que for solicitado.

Com o início das investigações, a instituição buscou a contratação do serviço de Disque-Denúncia, ferramenta de suma importância para auxiliar no caso.

Apoio

Irmanada com o sentimento de dor da família de Beatriz, a escola ofereceu apoio aos pais da criança e psicólogos da instituição foram oferecidos para atendimentos aos pais e parentes. O colégio também deferiu solicitação de licença remunerada para o pai de Beatriz, Sandro Romilton, que é professor da instituição. “É de total interesse da nossa escola que o crime seja brevemente elucidado, apurando-se a verdade real, principalmente pela dor que a família está enfrentando e também pela dor da nossa casa, uma vez que Beatriz era uma aluna Salesiana”, reafirma Irmã Julia Maria de Oliveira, atual diretora do colégio.

Disque-Denuncia

Qualquer informação para elucidação do caso Beatriz pode ser direcionada para o Disque-Denúncia nos números (81) 3421-9595/ (81) 9919-3015. A recompensa para informações que possam levar ao autor ou autores do crime é de R$10 mil. A identidade do denunciante será mantida em sigilo.

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