O debate acalorado acerca do fechamento do Matadouro de Petrolina – o que vem trazendo riscos à saúde pública da população do Sertão do São Francisco – ocorrido nesta quarta-feira (4), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deu uma ideia do que será a audiência pública desta sexta-feira (6) na Câmara de Vereadores da cidade. Autor do requerimento que propôs a audiência, o deputado estadual Miguel Coelho (PSB) trouxe a polêmica à tona na Casa de Joaquim Nabuco e foi respaldado por outros colegas de Legislativo, que consideraram “irresponsável” o processo de fechamento do abatedouro, sem oferecer uma estrutura alternativa.
Para Miguel, a Prefeitura de Petrolina está negligenciando a preservação da saúde da população ao não assegurar o tratamento da carne em condições de higiene ideais. “Petrolina nunca passou por uma questão de saúde pública tão séria como essa. O próprio produtor é quem está fazendo o abate, sem as devidas condições. Se o matadouro de antes não era o mais adequado, então vamos ver uma nova área. Mas não vamos fechar sem dar uma solução para a cidade. A Prefeitura não pode cruzar os braços e dizer que não tem nada a ver“, criticou o socialista.
O fechamento do Matadouro foi criticado ainda pelos deputados Odacy Amorim (PT), Lucas Ramos (PSB) e Romário Dias (PSD). “Não se pode fechar uma unidade de abate sem construir outra. O abate está sendo clandestino. Era para ter sido feito um termo de ajustamento de conduta para que só se fechasse o matadouro com outro funcionando”, reforçou o petista.
“Até dois anos atrás Pernambuco estava enquadrado como zona amarela em relação à febre aftosa. Só ano passado Pernambuco passou para a zona verde livre de aftosa. Mas a qualquer momento, pode haver uma infestação e o nosso gado pode voltar a ter esse problema”, alertou Lucas Ramos.
Romário Dias foi ainda mais duro em relação à decisão da prefeitura fechar o matadouro. “Eu fico sem entender como um prefeito fica oito anos e agora, às vésperas de entregar, faz isso. Petrolina é uma cidade linda, mas lamentavelmente o atrativo da cidade vai se perder se continuar com essa irresponsabilidade, porque muito da carne vendida é clandestina. Você não sabe se a carne é de jumento, de cavalo, se o boi tem aftosa. Tudo isso envergonha Pernambuco”, reclamou o deputado.
Desativação
O matadouro público foi desativado pela Prefeitura de Petrolina desde o início de fevereiro. Até o momento, a gestão municipal ainda não definiu um espaço para funcionamento de um novo abatedouro. “Estamos tristes de ver a nossa cidade abandonada. Hoje, Petrolina vive a seguinte política: se não agrada ao prefeito, manda fechar. A consequência a gente vê depois“, resumiu Miguel. As informações são da assessoria do parlamentar. (foto/divulgação)
Deputados, o que envergonha Pernambuco é um governador que só investe de Caruaru a Recife, abandonando o Sertão à própria sorte. Em vez dos deputados criticarem por que não fazem um emenda coletiva para construção de um novo matadouro em Petrolina fora da zona urbana de Petrolina?
Irresponsável é vossa excelência Sr. Miguel Coelho, que não cobra do governador do estado soluções para as crises que o estado vem enfrentando, já que é seu papel de legislador na Alepe! O Sr. deveria esquecer Petrolina e cuidar de pernambuco, pois o sr. foi eleito para isso! Gostaria que o nobre deputado desse um posicionamento sobre a venda de patrimônios que o estado vem fazendo, já que o mesmo foi contra a venda de bens públicos pela prefeitura de Petrolina!
Com certeza seria melhor deixar o lixão.
Deputado já esta se tornando chato suas indagações com a prefeitura vc deveria fazer o mesmo com o governo do estado,vc usa dois pesos e duas medidas.
Torne publico no face para onde esta indo suas emendas as de seu pai e seu irmão assim como vc faz suas criticas.