O leitor Douglas Dourado Cardoso da Silva manifesta sua preocupação com a possível venda do tradicional Colégio Edson Ribeiro, em Juazeiro, para um empresário da região.
O assunto já havia sido divulgado aqui mesmo, no Blog, há algum tempo. Através de Douglas, o assunto volta novamente à tona. E o leitor quer explicações urgentes sobre esses rumores. Confiram:
Comenta-se na cidade, que o Colégio Edson Ribeiro ou parte dele será vendido a um empresário, e que se transformará em comércio com fins não educativos. Gostaria, como outros juazeirenses, de saber se vamos perder mais esse patrimônio. E o que é pior: uma instituição de ensino.
Por isso tenho e vou continuar alertando o povo de Juazeiro. Primeiro, já está na hora da Direção do Colégio esclarecer através imprensa o que há de verdade nisso.
E se acontecer a venda, acho uma obrigação dos atuais mandatários da cidade tomarem providências. A população em sua maioria deve tomar conhecimento e também, através da imprensa e outros meios, manifestar seu repúdio a esse absurdo.
Afinal o local do Edson foi doado pela Prefeitura para fins educativos (escola), perdendo direito à posse caso mudasse de atividade, segundo Lei Municipal número 121/50 de 07/05/1950, em seus artigos 3 e 4, transcrito no livro da Professora Antonila da França Cardoso.
A muito tempo esse local nao comporta mais uma escola.
nao tem estrutura pra isso em pleno centrão de juazeiro.
01/06/09
O Colégio e a Praça – Parte 2
Em 06 de abril foi levantada a lebre. A Radio Juazeiro, através do programa “Sem Fronteiras”, tornou publica a suspeita da venda de parte da Praça Barão do Rio Branco onde está instalado o Colégio Dr. Edson Ribeiro. No dia seguinte, veio a confirmação do negócio feita por um assessor da empresa compradora. Estávamos em plena Semana Santa… No dia 13 de abril, os atores da satânica ceia vieram a público encenar aquele espetáculo dantesco, indecente e amoral que nos constrangeu a todos, que poderíamos ser intitulado “a verdade que não deveria ser dita”.
Entre 17 e 20 de abril, o Poder Público Municipal se posicionou em nota oficial distribuída à imprensa tranqüilizando a população, garantindo que a negociata com o bem público não seria concretizada. Fim.
Fim? Será? Esse silêncio está muito matreiro para o meu gosto…
Está a cara de Juazeiro: deixa estar que lá na frente daremos um jeito. O povo tem memória curta, a noite tem calada e nela, tudo pode acontecer… Se, de todo, não conseguirmos com esse governo, quatro anos passa muito rápido! Só faltam três e meio. É até bom que valoriza mais… É assim que eles pensam e agem!
Agora eu pergunto: o negócio foi desfeito? Quem recebeu algum, devolveu? Será que a silenciosa Diocese emitiu algum documento que possibilite a regularização da compra do terreno? E o contrato de venda das benfeitorias que teria sido firmado com a Fundação mantenedora do Colégio, dormirá eternamente na gaveta?
Será que a Prefeitura Municipal de Juazeiro tomou as providencias necessárias para garantir que, lá na frente, no lusco-fusco do poder, o povo não seja ludibriado? Podemos mesmo dormir tranqüilos?
Manezim do Juá (Manoel dos Anjos)
Sem querer polemizar caro Watergate, concordo com voce que o colegio terminou inadequado naquela localidade, e qual sua opinião, deveria alií ser comercio ou uma praça, estou comentando porque voce só deixou claro que é contra a presença do Colegio alí no centrão de Juazeiro, o que seria alí então, uma praça ou casa comercial? No meu entender o comercio está saindo do Central, as grandes redes de Supérmercados, Materiais de Construção, Shopings etc., estão é se afastando e indo para BR, por isso gostaria de saber sua opinião, como também, desculpe tá cobrando, voce não tem nada a ver com isso, do Colegio uma explicação é verdade ou não o boato de rua da venda do colegio ou prte dele. Gostaria também de ouvir mais opiniões dos leitores do blog. obrigado, e desculpe se não me fiz entender Watergate