Um fato ocorrido na unidade de Atendimento Multiprofissional Especializado (AME) do distrito de Rajada, zona rural de Petrolina, repercutiu ontem (28) na Casa Plínio Amorim, durante mais uma sessão plenária. Segundo o vereador Ronaldo Cancão (PTB), uma criança de apenas um ano e quatro meses foi vítima do que considerou “falta de preparo” de um enfermeiro da AME, que indicou 7 mililitros do medicamento Dipirona, quando deveria ser sete gotas.
Companheiro de partido de Cancão, o vereador Manoel da Acosap – que é natural de Rajada – lamentou o episódio. À imprensa, ele contou que a criança veio parar no Hospital Dom Malan (HDM)/Imip para ser desintoxicada devido ao excesso do medicamento que ingeriu. “Foi um erro grosseiro do profissional, que prescreveu uma dosagem errada. Todo mundo sabe que analgésico é dosado de acordo com o peso. Uma criança que pesa sete quilos, seriam sete gotas (de Dipirona)”, informou.
Manoel da Acosap, que teve contato com familiares da criança, disse ter averiguado o fato junto à Secretaria de Saúde de Petrolina, que confirmou. Segundo o vereador, o profissional também admitiu o equívoco.
Ele justificou que apesar de todos serem passíveis de erros, cabe ao município colocar profissionais com maior experiência, sobretudo em localidade mais distantes de equipes médicas – a exemplo de Rajada. Em relação aos mais jovens, Manoel cobrou uma capacitação de, no mínimo, três meses, como é o caso do funcionário da AME de Rajada, o qual é recém-formado pela Univasf. “Pelo que sei, essas pessoas não passaram por nenhum tipo de capacitação. E é preciso uma experiência diária, porque senão quem paga o pato é a população”, criticou. O vereador acredita que o funcionário da AME deverá receber algum tipo de punição, até porque a família da criança deverá acionar judicialmente a administração municipal.
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AME DE RAJADA NÃO SÓ APLICA REMÉDIO ERRADO. TAMBÉM REQUISIÇÃO DE EXAME, NÃO SÃO MARCADA. PRINCIPALMENTE AS MINHAS REQUISIÇÕES DE MINHA MÃE.