Experiência no semi-árido será levada para a Convenção das Nações Unidas

por Carlos Britto // 16 de dezembro de 2009 às 12:14

DESERT~1A transformação de terras semi-áridas em áridas,  o avanço da desertificação como consequência do aquecimento global e os impactos na vida das populações tradicionais mais vulneráveis que se transformam em refugiados do clima são os temas da palestra que será ministrada pelo diretor geral do Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ), Julio Rocha.

O evento faz parte do Klimaforum 09 e acontece nesta quinta-feira (17), em Copenhague, ao mesmo tempo que a Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 15).

Representando o Governo da Bahia, o INGÁ, autarquia da Secretaria do Meio Ambiente e órgão gestor das águas do Estado – responsável pela Política Estadual de Combate à Desertificação e Mudanças Climáticas – levará a experiência do enfrentamento das questões e sua relação com os povos e comunidades tradicionais impactadas, como quilombolas, indígenas, ribeirinhos, pescadores e marisqueiras, dentre outros.

O Plano de Ação Estadual de Combate à Desertificação compreende o mapeamento com o diagnóstico das condições de degradação ambiental e dos processos de desertificação na Bahia, que envolve as condições socioeconômicas, climáticas, demográfica e de vegetação.

A primeira etapa está sendo realizada em 52 municípios, situados no entorno das regiões de Guanambi, Juazeiro, Irecê e Jeremoabo. A desertificação provoca impactos ambientais, sociais e econômicos e tem como causas a ação do homem, as condições do solo e variações climáticas.

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