Na última quinta-feira (10) a direção da AEVSF/FACAPE se reuniu com os vereadores que compõem a Comissão de Educação da Câmara Municipal de Petrolina. O assunto em pauta foi a discussão do projeto de Lei 1892/06 que cria o FMIES- Fundo Municipal de Incentivo ao Ensino Superior.
Segundo o Presidente da AEVSF Rinaldo Remígio Mendes, o fundo será uma forma justa de requerer junto ao poder público, recursos para a realização de investimentos na Facape, além de custear parte da mensalidade dos alunos.
Participaram da reunião o diretor Executivo da Facape Romério Pereira Galvão, o diretor Administrativo e Financeiro Mário Silvio Campos, o professor Pedro Norberto Melo, e os vereadores Osinaldo Valdemar de Souza (PSB), Alvorlande Henrique da Cruz (PTC) e o assessor parlamentar da vereadora Cristina Costa (PT) Misael Torres.
Sou da 2ª turma do curso de Direito da Facape, e nesses 5 anos o que eu vi foi a FACAPE se transformar em uma entidade caça-niquéis, onde os cursos de: Direito, Administração e Ciências Contabéis são obrigados a sustentar os outros cursos (Economia, Turismo, etc) por serem deficitários.
Existem um desejo político de transformar a FACAPE em uma Universidade e para isso são necessários no mínimo 7 cursos superiores, e tem se conseguido isso de forma artificial, onerando os alunos de Direito, Adm e Contabéis.
Não é nem preciso falar que tem alguns professores recebendo mais de R$ 15.000,00 mensais…Pasmem! Enquanto a maioria dos professores (diga-se, contratados temporariamente) recebem R$ 1.600,00, menos que um professor do ensino médio com 40 horas semanais na Bahia. Queremos uma CPI para abrir a caixa preta que é a folha de pagamento dos professores da FACAPE. Alguns ganham 4 vezes mais que o maior salário da UNEB. Vivas ao Feudo FACAPIANO!
A FACAPE tem que ser autosustentável… 90% dos estudantes não tem vinculo nenhum com a cidade… Petrolina não tem a obrigação de gastar rios de dinheiro com a formação superior de pessoas de outras cidades. Se a FACAPE não tiver condições de autosustentação, a saída é a sua venda para a Iniciativa Privada, ou então a sua incorporação a UNIVASF.