Vários prefeitos da região que concorreram à reeleição no último domingo (2) amargaram derrotas indigestas. Alguns, por exemplo, nem tiveram os votos contabilizados, uma vez que a Justiça já havia indeferido as candidaturas e tiveram recursos negados.
Muitos amargam a derrota de outra maneira: queixando-se da justiça e afirmando que os vencedores conseguiram se eleger na base da “falcatrua”, também conhecida como compra de voto.
Em alguns municípios candidatos a prefeito que achavam estar acima e fora do alcance do julgamento popular, porque se achavam ao lado de alguém que pudesse lhes transferir carisma e votos, e a esperança se frustrou.
Também houve muitos perdedores que se colocaram no alto do pódio durante o exercício do mandato e, durante a campanha, sequer olharam para baixo onde estavam o povo e as instituições, bradaram e ficaram a ver navios.
Enfim, foram muitos os resultados que não digeriram bem e que agora a disputa é por uma vaga no mercado de trabalho. Claro, para aqueles que têm estudo e qualificação – algo que as entranhas da política brasileira não exige.
Pois é. Elegemos incompetentes, analfabetos, corruptos para comandar a cidade que moramos e para trabalharmos nessa instituição, exigem que tenhamos um segundo grau ou nível superior para ganharmos salários infinitamente menores que esses pra nada ganham. E povo aplaude.