Depois de uma longa e dolorosa briga judicial, o caso Sean Goldman foi encerrado com mais um capítulo dramático na manhã desta quinta-feira (24), no Rio de Janeiro. O menino, que era alvo de uma disputa internacional que envolveu até os governos do Brasil e dos Estados Unidos, foi entregue ao pai biológico, David Goldman, no consulado americano.
Antes disso, porém, foi exposto a um enorme tumulto no caminho até o prédio. Cercado por jornalistas, fotógrafos e curiosos, Sean, assustado, foi arrastado até a entrada da representação diplomática americana.
O carro da família brasileira de Sean parou em uma avenida próxima e todos caminharam a pé por cerca de 200 metros até o consulado, enquanto os repórteres e os cinegrafistas trocavam empurrões com seguranças. O menino estava vestido com uma camiseta do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Sean, de 9 anos, chegou ao consulado por volta das 8h45, acompanhado dos familiares. Minutos depois, eles cumpriram a decisão da Justiça brasileira de entregar o garoto ao americano David Goldman.
A mãe, Bruna Bianchi, que se separou e trouxe a criança para o Brasil, morreu. A família dela tentava ficar com o garoto no país. Sérgio Tostes, o advogado da empresária Silvana Bianchi, avó da criança, disse que o garoto seria levado para os Estados Unidos em um avião fretado pelo governo americano.
“Tentamos de todas as maneiras que a avó acompanhasse o menino no voo, mas o governo americano negou. E o governo brasileiro aceitou”, criticou o advogado, ao deixar a casa de Silvana, no Jardim Botânico, zona sul do Rio de Janeiro.
Talvez tenha começado o drama.
Que Deus tenha misericórdias dos adultos – que criaram essa confusão,desnecessária , toda e cuide bem dessa pobre criança. Antes eu era a favor da família brasileira, nos últimos dias mudei de lado.O motivo ? A serenidade e discrição do pai biológico versus o descontrole total e a exposição exagerada na mídia do padastro e da avó. Pai nenhum exporia o filho.