Em meio a expectativas de ser inaugurado em 2017, o Hospital Dom Tomaz, em Petrolina, está ameaçado de funcionar de imediato. O motivo seria o não pagamento de um débito de cerca de R$ 1,5 milhão da Secretaria de Saúde de Pernambuco, que se arrasta desde 2013. De acordo com o diretor presidente da Apami, Augusto de Souza Coelho, o ambulatório da unidade cresceu ao longo de 18 anos de serviços, não só no atendimento como na ampliação e qualidade dos serviços prestados.
“Temos uma equipe multiprofissional com 20 especialistas em diferentes especialidades médicas, incluindo psicólogos, fisioterapeutas enfermeiros e assistente social. Os resultados se comprovam animadores e motivadores, mas o hospital seria o complemento de tudo isso”, aponta.
A implantação do hospital, segundo ele, é o grande salto definitivo dos propósitos da Apami, que em 1998 foi a primeira a trazer um aparelho de quimioterapia para região. “Os pacientes e familiares do centro de oncologia clamam para que seja oferecida a radioterapia e as cirurgias de pequeno e médio porte, diante das dificuldades de se deslocarem para outras regiões”, ressalta.
O presidente da Apami, adianta que por ser uma entidade sem fins lucrativos, a construção da primeira etapa do hospital, já com equipamentos, só foi possível graças ao apoio de instituições como Sesi, a Central Geral de Dízimos de São Paulo e empresários da região que tem feito doações significantes. Há também os voluntários que mantém contribuições mensais de no mínimo R$ 10,00.
Rede PE-BA
Caso o Governo do Estado garanta o pagamento do débito oriundo do convênio de um sistema, batizado de Central da Regulação de Leitos da Rede Interestadual de Atenção à Saúde do Vale do Médio São Francisco (Rede PE-BA), envolvendo Pernambuco e Bahia, a Apami tem autorização para atender um teto de cerca de R$ 625 mil para o Estado. “Caso chegue um paciente em situação grave, não posso deixar de atender porque o teto ultrapassou. Se recursamos o cidadão, para onde ele vai?”, questiona Augusto.
Quando começar a funcionar, a primeira unidade hospitalar de tratamento de câncer do interior, com moderna infraestrutura, terá inicialmente 16 leitos para internação (sendo quatro semi-intensivos) e centro cirúrgico de porte médio. A expectativa é que tudo isso traga conforto e esperança para os pacientes que acabam viajando mais de 500 quilômetros para capitais como Recife, Salvador (BA) e Teresina (PI), em busca de outros serviços como radioterapia e até se submeter a cirurgias.
Audiência
Augusto Coelho aguarda uma audiência com o governador Paulo Câmara e o secretário de Saúde do Estado para chegar a um acordo sobre o futuro da unidade médica. “Esperamos que o Governo do Estado pague todo o débito porque não é esmola, e sim serviços prestados a centenas de pacientes com câncer ao longo de vários anos”, observa. No início deste mês, o secretário nacional de Atenção à Saúde, Francisco Figueiredo, esteve em Petrolina visitando hospitais e conhecendo seus serviços, e incluiu na agenda o Dom Tomaz.
Na visita, conheceu viu de perto as instalações, o modelo de trabalho e equipamentos. Durante reunião com Augusto Coelho, anunciou que o governo federal analisará a possibilidade de aumentar o repasse dos recursos para a atenção do hospital e vai rever outros pedidos encaminhados pela Apami. Com a colaboração de Emmanuel Andrade/para o Blog)
Governo de Pernambuco = caloteiro
Pouco claro a origem dessa divida.
Osvaldose Na tua casa tu gasta 1000,00 por mês e vc só recebe 800,00, com certeza vai ficar devendo 200,00… Soma isso em um ano…
….
Espero que vc nunca precise dos serviços da apami pra vc ver a diferença de quem presta um serviço ímpar….!!!! Vai lá e depois vc abre a boca…
…o Hospital está ameaçado de funcionar de imediato….ou o Hospital está ameaçado de NÂO funcionar de imediato..?????