FBC, Fernando Filho e Miguel Coelho realizam confraternização de fim de ano

por Carlos Britto // 30 de dezembro de 2016 às 00:40

Encerrando o ciclo de confraternizações, o senador Fernando Bezerra Coelho, o Ministro Fernando Filho e o prefeito eleito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB) receberam a imprensa local na noite desta quinta-feira (29) para o tradicional encontro de fim de ano.

No evento, realizado numa churrascaria de Petrolina, o prefeito eleito Miguel Coelho (PSB) falou sobre as primeiras ações de seu futuro governo e já antecipou a assinatura de convênios para o município.

No próximo dia dois vamos assinar um convênio com a Codevasf de quatro milhões e meio para fazer obras de acesso a recursos hídricos na zona rural. Vamos dar cinco ordens de serviços e queremos talvez nesta primeira semana assinar um termo com a Compesa para fazer um mutirão de manutenção de toda a rede de saneamento”, anunciou.

Transição difícil

Durante entrevista, o futuro gestor voltou a lamentar a falta de informações para transição de governo. Segundo ele, até o momento apenas cerca de 50% das informações solicitadas pela sua equipe de transição foram fornecidas.

A transição deveria ser um processo no qual recebemos todas as informações, mas recebemos menos de cinquenta por cento dos ofícios que enviamos. Não sabemos o passivo da prefeitura, qual o saldo em conta etc”, explicou Miguel.

Redução de gastos

Contagiado pelo momento de ‘apertar os cintos’, Miguel anunciou a extinção de cargos com o intuito de reduzir gastos na administração municipal.

Segundo ele, o objetivo é economizar pelo menos 20% da máquina administrativa.

Nossa meta de redução, neste primeiro ano de governo, não só no custeio do pessoal, mas também no custeio de toda a máquina é de reduzir pelo menos 20%. Estamos extinguindo os adjuntos, vamos extinguir também o cargo de superintendência para economizar e vamos ficar com secretário, secretário executivo e os cargos de diretores e gerentes, que serão anunciados na reforma administrativa”, disse.

O ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, também avaliou 2016, que segundo ele, pode ser resumido como um ano atípico.

Foi um ano atípico, um ano difícil. Tivemos um processo de impeachment, eu acho que o que tiramos de aprendizado é que temos instituições sólidas. Evidentemente que foi um momento de contestação, mas a polícia cumpriu seu papel, o judiciário o seu e isso se conviveu de forma legítima”, avaliou.

O ministro também apontou algumas ações da sua pasta no estado de Pernambuco – entre elas, investimentos que, segundo ele, garantiram a retomada de obras da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) que estavam paralisadas por falta de recursos.

Investimos este ano, através da Chesf, mais de 64 milhões de reais em reforços de novas subestações. Quando chegamos ao ministério, a Chesf tinha mais de 109 obras paradas por falta de recurso e concluímos 31. Este ano contratamos linhas de transmissão que vão cortar todo o nordeste e só a parte que passa em Pernambuco são investimentos de 160 milhões de reais para começar ano que vem”, informou.

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