Vereadores de cidades de pequeno e médio portes estão pedindo entre R$ 30 mil a R$ 60 mil para apoiar candidatos a deputado estadual e federal, enquanto prefeitos chegam a exigir algo em torno de R$ 100 mil. Um verdadeiro leilão – quem der mais recebe o apoio e a garantia de votos. Um escândalo. Do Sertão à Região Metropolitana.
E não há reforma política, fiscalização da justiça eleitoral, financiamento público de campanha, nem lista fechada que impeça essa prática da venda de votos. A denúncia pública seria o único caminho, mas não tem um só candidato que se arrisque a fazer isso, com receio de não ser eleito, assim como do outro lado ninguém denuncia esse tipo de assédio, a não ser em caso de vingança, o que é raríssimo.
Fica estabelecido o pacto do silêncio entre quem compra e quem vende, fortalecendo o império da corrupção ativa e passiva em todo o processo eleitoral e que se estende também até o pós-eleitoral, claro. Como a denúncia da farra com os recursos do Ministério do Turismo para promoção de festas e eventos no interior, em troca de apoio político, assustou um pouco, a comercialização do voto, através de dinheiro vivo, ganhou corpo assumindo proporções estarrecedoras.
E tanto faz candidatos governistas e oposicionistas. No caso dos governistas, que têm mais poder de fogo, por estarem ao lado do governos federal e estadual, vale também outras moedas como caminhões-pipa, hora-máquina para perfurar açudes, distribuição de remédios e outros tipos de benefícios fáceis de serem oferecidos e executados. A proximidade do carnaval também estimula o apetite, e com a secretaria estadual de Turismo devidamente enquadrada depois do escândalo dos shows da Empetur, a corrida, sobretudo na Região Metropolitana, é pela troca de apoio por doações financeiras para clubes, escolas de samba, caboclinhos e troças carnavalescas. A prática de leilão de apoios não é novidade. Sempre aconteceu. A novidade para as eleições deste ano, é que esse derrame de dinheiro pelo interior, que só movimentava o mercado a partir de março eabril, começou mais cedo e mais feroz.
Ainda nem terminou a primeira quinzena de janeiro e muitos candidatos a deputado, vereadores, prefeitos e lideranças já bateram o martelo. E nada acontece. Está todo mundo aí livre, leve e solto, como se venda de votos e de apoios fosse algo normal. E não é. Afinal, eleição não é um negócio. A informação é da colunista do Diário de Pernambuco, Marisa Gibson.
Petrolina vai ter esse negocio da china? os vereadores, prefeito não precisam disso. são todos anjos.
Sapao
É por isso que creio na existência do inferno: de alguma maneira esse pessoal tem ,nem que seja algum dia, ser punido. Vcs serão recebidos com uma bonita faixa :WEL(L)COME IN THE HELL !
UMA PERGUNTA A SER RESPONDIDA??
QUANTAS LIDERANÇAS PETROLINENSES RECEBEM HOJE SALARIO DA PREFEITURA DE AFRÂNIO, PARA APOIAR O CANDIDATO ADALBERTO CAVALCANTI.
PERGUNTO ISSO POIS A LISTA É GRANDE DAS PESSOAS QUE ESTÃO APOIANDO ADALBERTO CAVALCANTI EM PETROLINA.
E NÃO ESTÃO APOIANDO PORQUE O MESMO TEM UM LINDO PAR DE OLHOS AZUIS OU UMA EDUCAÇÃO REFINADA E DE FINO TRATO, ONDE COM UMA EDUCAÇÃO QUASE BRITANICA TRATA A TODOS COM RESPEITO E DEFERENCIA.
TODAS AS LIDERANÇAS SEM EXCEÇÃO ESTÃO APOIANDO NA BASE DE MUITO DINHEIRO QUE O MESMO TEM SOBRANDO.
Pois é!
O dinheiro que seria para comprar brindes com propaganda dos candidatos agora compra os apoios! É assim que o TSE diz que acaba com caixa dois!
Rapadura ,você tem razão.Político corrupto só vai ter a punição que merece mesmo no inferno, pois aqui eles sabem muito bem como se defenderem.
cara marisa quero lhe parabenizar pela materia, pois realmente é um absurdo o que essas lideranças politica fazem, vendendo o voto do povo
veja como funciona o politico compra o lider vende e povo pena.
o politico compra se não comprar n se elege depois de eleito vai se corromper participar de mensalão, mensalinho etc.e não tem nem um compromisso quem compra e paga nao deve: o líder vende e resolve sua vida, compra carro novo paga suas dívidas etc,etc…..
e o povo ficam na miséria…………….