Completou um ano e três meses hoje (10) o assassinato da menina Beatriz Angélica Mota. Apesar do tempo, o caso segue sem desfecho e a sociedade continua desinformada do andamento das investigações, que agora são comandadas pela delegada Gleide Ângelo.
Beatriz tinha sete anos de idade quando foi encontrada morta numa sala desativada de material esportivo no Colégio Maria Auxiliadora, Centro de Petrolina, durante a festa de encerramento do ano letivo, dia 10 de dezembro de 2015. De lá pra cá, vários protestos foram realizados em Petrolina, Juazeiro e no Recife para cobrar celeridade nas investigações. A garota é filha do professor Sandro Romilton, que dava aulas no colégio e estava na festa quando a tragédia aconteceu.
Durante as investigações, a Polícia Civil apontou alguns funcionários da escola como suspeitos de participar do crime, mas nada foi comprovado. Um retrato falado de um homem que seria o autor do crime também foi divulgado para auxiliar nas investigações. Depois do nono mês do crime, a polícia divulgou um vídeo, que mostra um homem considerado suspeito, andando nas imediações da escola, instantes antes da vítima ter sido vista pela última vez.
A polícia chegou a afirmar que existem indícios de que Beatriz não tenha sido morta no local onde seu corpo foi encontrado. Conforme a polícia, no corpo da menina foi encontrado mais de um DNA masculino, reforçando a hipótese de que a garota pode ter sido morta por mais de uma pessoa. Um material genético foi encontrado na faca utilizada no crime e o outro nas unhas da mão direita de Beatriz. Enquanto isso, a sociedade aguarda ansiosa por um desfecho do caso.