A secretaria-executiva da Mulher e Acessibilidade de Petrolina, Talita Andrade, acredita que a campanha ‘Amor sem Violência’, lançada hoje (24) na cidade, será de fundamental importância para “educar” os petrolinenses. Segundo ela, muita gente finge que esse tipo de violência não existe na cidade, mas ressalta que o município é sexto no Estado de Pernambuco, com o maior número de casos.
“Através das mídias sociais, a gente vai conseguir dar uma maior visibilidade a essa campanha. O nosso objetivo é educar, porque a gente sabe que a violência contra a mulher existe, sim, em Petrolina. A importância da visibilidade vai ser muito boa para o município, porque muita gente finge que nosso município não tem esse tipo de violência. Mas Petrolina é a sexta com maior número de violência contra a mulher em Pernambuco”, ressalta a secretária.
Talita disse que o município tem uma rede de proteção às mulheres, mas que precisa de um maior engajamento do Poder Público, bem como da sociedade. “A gente tem um planejamento anual e temos programações até o final do ano. Já existe uma rede de proteção às mulheres em Petrolina, mas a gente precisa trazer mais atores. Que a polícia, o Poder Público e a sociedade assumam o seu papel”, finalizou.
Campanha
A campanha ‘Amor sem Violência’ tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade e mobilizar as pessoas pelo fim da violência contra a mulher, além de estimular as denúncias. A campanha publicitária foi desenvolvida totalmente pela Agência Plena e tem como personagens centrais a cantora Yara Tchê (ex-vocalista da Banda Desejo de Menina) e a blogueira e Digital Influencer, Carla Rocha. Elas não cobraram cachê. Inédita na região por um portal de notícias, a campanha é uma parceria entre o Blog do Carlos Britto e a Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria Executiva da Mulher.
Petrolina tem a sexta maior população de Pernambuco. Talvez essa informação justifique em parte sermos os sexto em violência contra a mulher. Mais importante de ser o sexto ou o primeiro, é saber quais são os tipos de violência, para que o Estado, juntamente com a sociedade, possa melhor se organizar e combater esse mal, que atinge todo o Brasil.