Na manhã de ontem (14), uma operação contra o desmatamento da Caatinga fechou sete indústrias do pólo de gesso de Araripe, no interior do estado de Pernambuco, a aproximadamente 200 quilômetros de Petrolina. Elas utilizavam madeiras nativas extraídas ilegalmente do bioma para a produção do gesso.
Promovida pelo Ministério do Meio Ambiente juntamente com representantes do Ibama, das polícias Civil e Militar, da Força Nacional e do Ministério Público, a Operação Mata Nativa contou com a participação do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
Ele lacrou o maquinário da empresa Santa Cecília Gessos, no município de Trindade, uma das sete indústrias fechadas pela fiscalização, onde foram encontrados cerca de 35 m3 de madeira nativa. O dono da indústria, Ézio Pereira, tentou enganar os fiscais do Ibama, apresentando o Documento de Origem Florestal (DOF) cadastrado depois da auditoria.
Minc reconheceu a importância econômica do pólo de Araripe, responsável por 95% da produção nacional de gesso, no entanto, lembrou que é preciso trabalhar com sustentabilidade.
Isso é uma vergonha pois industrias que poluem tanto quanto as do Sertão do Araripe estão nas grandes cidades, e como por exemplo: Tem uma industria que é recordista de pulição no distrito industrial de Petrolia e ninguem ver isso, cadê o CPRH para fiscalizar?
Chegaram muito tarde. A vegetação da Serra do Araripe e de toda a região próxima do polo gesseiro virou carvão: estão vindo buscar madeiras para alimentar os fornos até aqui em Petrolina. Quando o IBAMA perceber já era , se antes os donos de padaria da região não acabarem com tudo ! Quando o IBAMA vai fiscalizar as padarias de Petrolina que converteram seus fornos para madeira ?
CPRH fica em Recife, e o IBAMA fica em Salgueiro. Petrolina em matéria de Polícia Federal também é fraco, pois também fica em Salgueiro.
Ou seja, desmatar, poluir, plantar maconha em Petrolina é moleza, NÃO TEM NINGUÉM PRA COIBIR OU PRENDER.
Quantas vezes os policiais federal e os servidores do IBAMA de Salgueiro andaram em Petrolina?
QUE EU SAIBA: NUNCA!