No ano em que mais terá de mostrar resultados de seu governo para sedimentar o caminho que o leve à reeleição, o governador Jaques Wagner (PT) vai enfrentar o desafio de ter de mudar quase 50% do seu secretariado até o final de março, prazo final para desincompatibilização dos gestores públicos que pretendem sair candidatos nas eleições deste ano.
Wagner, além de garantir que não enfrentará qualquer risco de descontinuidade de ações do governo, minimiza o tamanho do ajuste que terá pela frente. “Não é reforma, é substituição dos que vão se afastar para ser candidatos. É normal. Primeiro, eu quero ressaltar, algumas pessoas estranham o número (na ordem de 9 ou 10). Mas, dos nossos secretários, cinco já são parlamentares, portanto é absolutamente natural”.
Pelo menos oito secretários vão disputar as eleições – Nelson Pelegrino (Justiça), João Leão (Infraestrutura), Roberto Muniz (Agricultura), Valmir Assunção (Desenvolvimento Social), Juliano Matos (Meio Ambiente), Rui Costa (Relações Institucionais), Afonso Florence (Desenvolvimento Urbano) e Walter Pinheiro (Planejamento).