Apesar de aprovação de reajuste na Casa Plínio Amorim, enfermeiros de Petrolina cobram mais diálogo com prefeitura

por Carlos Britto // 27 de julho de 2017 às 11:00

Nem todos saíram satisfeitos ontem (26) da Casa Plínio Amorim após a aprovação de um projeto de lei enviado pelo Executivo Municipal, contemplando com reajuste de 6,29% os servidores das categorias de leis específicas. Para o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Pernambuco (SEEPE)/Regional Petrolina, o aumento nos salários dos profissionais é apenas uma das várias reivindicações da categoria.

De acordo com Edson Freitas, diretor da entidade, é necessário manter “um diálogo transparente” com a administração. Mas o sindicato alega que vem encontrando dificuldades nesse sentido. Freitas, inclusive, afirmou que o próprio reajuste não teria sido discutido com a classe dos enfermeiros.

“Ressaltamos que não tivemos reunião, nesse segundo semestre, para a discussão desse percentual”, disse ontem, Freitas, ao participar da sessão extraordinária convocada pela gestão municipal para os vereadores analisarem o projeto. O diretor sindical lembrou ainda que todas as reuniões feitas pela Secretaria de Saúde foram gerais. “Temos ofícios de agendamento de reuniões específicas para a categoria, que não foram respondidos até o momento pela gestão”, disse.

Entre os itens ainda pendentes, segundo Freitas, está uma reivindicação antiga da categoria: o Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV). Além disso, os enfermeiros cobram uma discussão acerca da jornada de 30 horas de trabalho (aprovada no ano passado pelos vereadores, mas ainda não colocada em prática), a equiparação salarial entre os profissionais de enfermagem e os que atuam no Programa Saúde da Família (PSF), e a atualização salarial dos enfermeiros que atuam na zona rural do município. “Saímos com a sensação de que precisamos abrir esse diálogo, pois não tivemos a oportunidade de discutir esses demais pontos. Não nos restringimos a luta apenas à campanha salarial”, declarou. Sobre o assunto, o Blog entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde, que ficou de enviar um posicionamento da Pasta.

 

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