Dois dias após a divulgação de uma carta aberta enviada à imprensa pelo bispo emérito de Petrolina, Dom Paulo Cardoso, na qual o líder religioso mostrou-se radicalmente contrário à construção de um shopping popular numa área da Diocese, onde se localiza o palácio episcopal (no Centro da cidade), a polêmica ecoou na Casa Plínio Amorim. Durante boa parte da sessão plenária desta terça-feira (22), o assunto dividiu opiniões.
Um dos que também são contra a obra é o governista Ronaldo Cancão (PTB). Ele citou a lei 1.248, do ano de 2003, nascida de um projeto do ex-vereador Major Mariano e sancionada pelo então prefeito Fernando Bezerra Coelho, que assegura a proteção ao patrimônio histórico de Petrolina. A lei, segundo Cancão, considera crime qualquer ato que desconfigure os equipamentos históricos e culturais do município.
Cancão justifica que o Palácio Diocesano, construído em 1926 sob a égide do primeiro bispo de Petrolina, Dom Malan, se enquadra nessa lei. Mas pelo projeto, já referendado pelo conselho clerical da cidade, a construção do shopping popular não descaracteriza o palácio.
Recaiu sobre a atual gestão do prefeito Miguel Coelho (PTB) o fato de ter dado sinal verde à construção do shopping, por meio de Ato Contínuo de Licença de Construção. Mas o governista assegurou que esse processo vem desde 2014, com a celebração de um contrato entre a gestão passada e o Clero. Além disso, Cancão revelou que todas as licenças para o empreendimento também foram concedidas na gestão do ex-prefeito Julio Lossio (PMDB).
Revogação
Cancão chegou a apresentar um requerimento verbal, solicitando apoio dos demais colegas no sentido de que a obra fosse embargada. Mas ele foi contestado por outro governista, Ronaldo Silva (PSDB), o qual justificou que a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (SEDURBS) havia autorizado a continuidade do projeto. Cancão rebateu, justificando que o Ato Contínuo de Licença já teria sido revogado por Miguel desde a noite de ontem (21).
Diante da celeuma, os vereadores Cristina Costa (PT) e Aero Cruz (PSB) chegaram a propor uma audiência pública para que o assunto possa ser colocado em pratos limpos.
Empreendimento
O empreendimento do shopping popular, localizado à Rua Dr.Pacífico da Luz, está a cargo do Box Park Administração e Participação Ltda, que tem à frente os empresários Francisco Patriota Sadcom (ex-vereador) e João Batista Siqueira dos Santos. Terá 107 lojas, que funcionarão em regime de concessão numa área de 1.292,15 metros quadrados (m²). Por se localizar numa área da diocese, o Clero também terá sua cota de participação.
ESSE CANCÃO TEM UMA PAIXÃO POR JULIO QUE DAR DÓ, EM TUDO ELE LEMBRA O DR. QUE NOJO!
DR.,
Não quero ser moralista ou banal,mas tem nego ai doido pra meter a mão em muito dinheiro,tá certo Dom Paulo.
Parabéns Cancão!
Temos que defender o patrimônio histórico de Petrolina.
Esses empresários aí, só visam o lucro.
Totalmente descabido e sem noção, esse projeto.
Tiro meu chapéu para Dom Paulo! Esse simmm.
ESSE VEREADOR TEM QUE SE TRATAR! ESQUEÇA JÚLIO LOSSIO E VA TRABALHAR.
Esse vereador que só quer ser o certo, é o mesmo que condenou o secretário Jarbas da vigilância por perseguição aos marchantes, só porque o cara trabalha coerente tirando carnes abatidas de forma irregular
107 lojas em 1200 m2? Um verdadeiro cortiço no centro da cidade.
DOM PAULO UM BISPO RESPEITADO PELOS OS FIES DA DIOCESE DE PETROLINA, PARA ELE EU TIRO O CHAPEL. VALEU CACÃO.
Mais uma vez a classe política e seus burocratas mostram para quê existem: para atrapalhar e expropriar aqueles que realmente produzem! Mais um tapa na cara dos milhares de desempregados em Petrolina, jovens e adultos de meia idade, muitos pais de família com seus sonhos destruídos graças ao excesso de controle estatal na vida das pessoas. Mas fazer o quê, o egoísmo impera na bananalândia!
cego tem outros locais que esses empresario bem intencionado podem investe para da imprego… mas quere destruir uma igreja e patrimou catolico que tem quase cem anos vamos por amão na conciencia e vamos respeita as coisa de deus…
POIS É CARLOS, AGORA POR PURA IRONÍA QUEM FAZ ESSA PERSEGUIÇÃO AOS MARCHANTES É O PROPRIO FILHO DELE.
AS APREENSSOES QUE O FILHO DELE FAZ É PURA ENGANAÇÃO, AS CARNES RETORNAM PARA OS MARCHANTES…
Você acha, José Florêncio, que um box de 2×3 naquele cubículo do Palácio, vai empregar todo mundo? Ali o próprio dono tomará conta.