Divergências encontradas em 42 laudos emitidos pelo Instituto de Pesquisa Agronômica de Pernambuco (IPA) ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), referentes a informações do Seguro-safra 2008/2009, estão trazendo dor de cabeça para 3.275 agricultores da área de sequeiro em Petrolina.
Na verdade, essa dor de cabeça não é novidade. Ano passado, os agricultores que tiveram prejuízos na safra de feijão e milho por conta da estiagem quase não recebem o benefício a que têm direito devido às mesmas divergências de informações entre prefeitura e IPA.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Rural de Petrolina, Pedro Henrique, desta vez o relatório do IPA apontou que as perdas das culturas ficaram em 22,23% – percentual bem abaixo do exigido pelo MDA, de 50%, para liberar o Seguro-safra de mais de R$ 1,7 milhão aos beneficiários.
Mas Pedro Henrique informou ter enviado, juntamente com o Conselho de Desenvolvimento Sustentável, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) e o próprio IPA outro relatório corrigindo os números. “O órgão enviou um ofício ao ministério mostrando que as perdas foram acima do que foi citado pelo relatório, comprovando que os agricultores têm direito, sim, a receber o benefício”, adiantou.
A pedido do prefeito Júlio Lóssio, o secretário também enviou ofícios aos parlamentares da cidade no intuito de agilizarem na solução do impasse. Em nota enviada ao Blog, o deputado Gonzaga Patriota disse estar tomando as providências. O mesmo afirmou Fernando Filho, que preferiu não entrar no mérito de quem errou ou acertou nas informações.
“Eu tive com o secretário Pedro Henrique e recebi o ofício encaminhado por ele. Já estamos falando com os técnicos do MDA para que possam ser analisadas as ponderações que estão sendo feitas pela prefeitura e os recursos serem logo liberados aos pequenos produtores de Petrolina”, revelou.
Mais uma vez o responsável pelo IPA fez uma gracinha, o ano passado não foi diferente, terminou alguém querendo ser o pai da criança que resolveu, sabemos que a prefeitura não tem culpa no caso, o pior é querer fazer politicagem com a miséria dos outros, ou seja dos agricultores.
AGORA DIGO COMO O PREFEITO, AS PESSOAS EM PRIMEIRO LUGAR!