A Rural Willys mais famosa de Pernambuco estaciona nesta quinta-feira (14), às 18h, no Bairro de José e Maria, zona norte de Petrolina, apresentando cultura e cidadania com programação gratuita para conscientizar a população acerca dos riscos de transmissão do Zika vírus pela via sexual. A caminhonete/palco do Som na Rural, dos produtores culturais Roger de Renor e Nilton Pereira, traz música, vídeos e atrações do Recife como o grupo teatral Violetas da Aurora, e também a personagem ‘Dona Camisilda’. Como atração local está o grupo Samba do Véio da Ilha de Massangano, que representa uma das tradições mais famosas da região.
A ação faz parte do projeto “Caravana Cultural: Mais Fortes que a Zika”, promovido pelo Fundo PositHIVo, de São Paulo, com recursos da Bayer que, numa iniciativa pioneira no País, financiou cinco projetos em Pernambuco que pretendem levar informações desde a prevenção até os cuidados com a doença, principalmente posicionando o Zika Vírus como Doença Sexualmente transmissível (DST).
Em Petrolina, a caravana cultural marca o início de um trabalho social que será desenvolvido durante oito meses pela ONG Curumim. O trabalho irá atuar com ações de arte-educação inseridos em escolas públicas de forma lúdica e sempre voltado para orientações sobre o Zika Vírus.
Uma formação de multiplicadores também fará parte do projeto, com o intuito de deixar um legado nas comunidades de baixa renda da cidade, que são algumas das mais afetadas com a patologia.
Roteiro
A caravana já passou pelas cidades de Goiana, Caruaru e Olinda. Depois de Petrolina é a vez de terminar esta fase do projeto no Recife, no dia 17, no Bairro do Totó, um dos mais atingidos pelo Zika.
“Utilizando a ferramenta do teatro e música, a caravana cultural vai estimular o debate nas comunidades sobre o tema e divulgar o projeto “Saúde Sexual e Reprodutiva no Contexto do Zika Vírus”, diz Harley Henriques, coordenador geral do Fundo PositHIVo, que tem sede em São Paulo e mobilizou recursos para cinco projetos em Pernambuco. O investimento é de R$ 40 mil para cada iniciativa, totalizando R$ 200 mil em recursos para o combate e prevenção da doença. “Nós pretendemos usar o espaço aberto das praças para aglutinar as comunidades em torno dos projetos. Queremos promover informação sobre prevenção do Zika, o empoderamento feminino e o cuidado com a saúde“, explica Harley Henriques, coordenador geral do Fundo PositiHIVo. As informações são da assessoria. (Foto: Nilton Pereira)