Duas barras de ferro e uma corrente instalados numa calçada foram suficientes para provocar uma polêmica na Rua 21 do Bairro Cohab Massangano, zona oeste de Petrolina. Através do WhatsApp do Blog leitores criticaram a ação do morador.
De acordo com eles, o imóvel teria sido construído para funcionar o posto policial do bairro, e agora é uma casa onde mora uma família. “O cidadão invadiu a calçada. Como ele impede as pessoas de terem acesso à calçada com uma corrente?”, questiona um leitor. Com a palavra, os responsáveis. (foto/divulgação)
Fica na rua da padaria progresso e defronte com lotérica .
O rapaz que mora lá é da Ampla ou guarda municipal.
Também não acho certo a invasão do prédio. Mas o Estado ou município também foi responsável por isso por não fiscalizar sendo com isso conivente. Agora é direito adquirido pelo cidadão por usucapião, eu acho. Só não tenho certeza se bem público pode ter transferida a propriedade por usucapião.
De todo jeito. Como não fizeram nada. É direito da família que mora lá. Deixem eles em paz.
Sobre a calçada, eu via o que acontecia. Os folgados, indo à casa lotérica, queriam deixar demissão bicicletas e motos na calçada do cara. Embora a calçada seja pública, ninguém tem o direito de estacionar seus veículos nas calçadas dos outros. Ninguém gostaria que alguém estacionadas seu veículo em sua calçada. Fim de história. E ele não está impedindo o acesso a calçada. Eu passo lá do jeito que quero. Se for passar por cima da corrente, não é mais que 10 cm de altura na parte mais baixa. E muita gente coloca barras de ferro ou cimento nas calçadas para evitar invasão de veículos por acidente. É razoável fazer isso. Só acho errado a pessoa exagerar.
Obrigado amigo pelo apoio!!
O cara que faz uso da casa onde era para ser o posto policial também é funcionário da AMPLA antiga EPTTC. possui até problema fisico na perna. Como autoridade que ele e deveria saber que não pode fechar calçada pois a mesma e pública e todos termos e direito de ir e vir.
Boa Noite Junior!
Concordo com o senhor, más antes de ser uma autoridade, sou um cidadão comum, assim como vc. E tenho certeza que se alguém obstruísse a sua garagem, o senhor não iria gostar. Faço parte da AMMPLA, más antes de fazer parte da referida instituição e de entrar onde seria o posto policial, passei muita fome, não tinha onde morar. Entrei e não me arrependo, não tinha condições de pagar aluguel. Agradeço muito a DEUS por ter me dado essa oportunidade. Nessa casa, construí minha família, meus filhos nasceram nela. Nessa casa, passei muita fome e calor, não tinha dinheiro para me sustentar e sustentar a minha família. Nessa casa vi os meus filhos chorarem com fome sem eu poder fazer nada. E a única coisa que poderia fazer, devido a minha limitação, eu fiz, arregacei as mangas e fui estudar, passei em um vestibular e conclui dois cursos superiores. Eu comi farinha seca com açúcar para não ir com fome para a faculdade, não tinha um centavo para comprar um pastel. É senhor Junior!!! tenho certeza que o senhor não sabe disso. Passei por tudo isso antes de chegar onde estou, más sabe o que me motivou? Foi vê os meus filhos chorarem com fome e eu não ter nada pra dá a eles. Não condeno e nem vou criticar o senhor não, você está fazendo a sua parte como cidadão. Só gostaria que o senhor, antes de criticar as pessoas, buscasse conhecer a verdadeira história. Um forte Abraço!!!
NOTA DE ESCLARESCIMENTO
ASSUNTO: Barras de ferro e correntes colocadas em calçada viram polêmica na Cohab Massangano.
Boa tarde aos leitores desse conceituado blog e ao ilustre Carlos Brito!
Sou o morador da residência, localizada na rua 21 da Cohab Massangano, a qual estão se referindo na reportagem, que segundo, auto intitulado de “morador” da Cohab Massangano, está causando polêmica. Não estou aqui para causar polêmica, más sim para exercer o meu direito de resposta. Não pus as barras de ferro com o escopo de cercear o direito de ir e vir do cidadão, más para assegurar, também, o meu direito de ir e vir como cidadão. Pois, não sei se é do conhecimento, dos nobres leitores, nessa rua há um grande fluxo de veículos, que trafegam constantemente e param na frente da garagem, que dar acesso a entrada e saída da minha residência.
Moro, na referida residência, há 18 anos e conheço bem os problemas enfrentados pela comunidade, e garanto aos senhores, esse é um dos menores, aos quais deveriam se preocupar, que poderia ser resolvido, se alguns respeitassem o direito dos demais.
A calçada mede em torno de 50m², contando com o recuo, espaço suficiente para as pessoas trafegarem com tranquilidade, como podem comprovar, conforme a imagem, cedida pelo suposto “morador”. A corrente fecha apenas o espaço da garagem, não obstrui a passagem dos pedestres, apenas um pequeno espaço, e sim a de veículos e motocicletas, que obstruem tanto a minha passagem quanto a dos pedestres.
A finalidade das calçadas é o livre acesso e passagem dos pedestres e não estacionamento de veículos como estava ocorrendo.
Ocorre que, nessa rua há vários pontos comerciais, com grande movimentação, conforme imagem, e algumas pessoas não respeitam a legislação de trânsito, obstruindo a garagem, fechando a entrada e a saída.
Tenho filhos que sofrem com problemas de asma e já passei pelo transtorno de ter que leva-los ao hospital com urgência e me deparar com minha garagem obstruída. Qual cidadão não entraria em desespero vendo seu filho quase morrendo sem ar. Desta forma tentei resolver o meu problema, não que esteja correto, más também não tenho bola de cristal para adivinha a quem pertence os veículos infratores.
Não sei se é do conhecimento, dos nobres leitores, más Petrolina, hoje, por conta de alguns condutores que desrespeitam a legislação de trânsito, incorrendo no cometimento de inúmeras infrações, nessa modalidade, conta com um grande número de denúncias a Central de Trânsito, para desobstrução de garagens, por conta de condutores sem consciência, que desrespeitam o direito dos demais. Como é do meu conhecimento, Petrolina conta com um pequeno, más eficiente, efetivo de agentes de trânsito que atendem grande número de ocorrências, desde as menos, as mais gravosas e não conseguem atender a inúmeras denúncias, ao mesmo tempo, de obstrução de garagens. Destarte, foi a única forma que encontrei para solucionar o meu problema, sem ter que acionar as viaturas de trânsito, que tem outros problemas mais graves, a priorizar. Não estou afirmando aqui, que agi de forma correta, más foi dessa forma que “resolvi” o meu problema. Acho que a pessoa que fez a denuncia não é morador do bairro, pois as correntes estão no local há mais de 2 anos e nunca incomodou aos moradores. E ainda assim, as pessoas continuam obstruindo a minha garagem, algumas delas, não moradores do bairro, sobem na calçada com carros e motos, destruindo e causando prejuízo.
Se realmente essa denúncia partiu de algum morador do bairro, prometo solucionar o problema, porém, peço primeiramente aos leitores, que me compreendam e não me condenem por isso, pois sei que alguns dos senhores leitores e até mesmo o nosso ilustre Carlos Brito, já devem ter passado por esse constrangimento, de querer sair da sua própria residência e não poder sair, por conta de pessoas sem consciência, que desconhecem onde começa e onde termina o seu direito. Irei retirar as correntes, reconheço o meu erro e gostaria que as pessoas tentassem compreender o meu lado, que respeitassem o meu direito de ir e vir.
Fica aqui o meu forte abraço aos leitores e ao nobre amigo Carlos Brito.
Fica também o convite ao suposto morador para debatermos, de forma civilizada, como pode observar sou uma pessoa aberta a diálogos, uma solução para o meu problema, já que o do mesmo será resolvido.