Crianças e adolescentes com síndrome de Down participaram em Petrolina, no meio da semana, de uma aula de canoagem no Rio São Francisco. O ensinamento foi conduzido pelo grupo de estudos e pesquisa em atividade física adaptada, e faz parte de um projeto de pesquisa de mestrado. Antes de seguir para o rio, os alunos passaram dois meses de preparação no esporte, praticando na piscina semiolímpica do complexo esportivo do campus local da Univasf.
Para o professor Leonardo Trevisan Costa, “são momentos como este que demonstram a importância do esporte como meio para promover a inclusão social e o desenvolvimento humano de crianças e adolescentes com Síndrome de Down”.
Responsável pela iniciativa, o Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividade Física Adaptada (Gepafa) apresenta-se como instrumento para desenvolver as competências necessárias ao profissional de Educação Física e de áreas afins para atuar com pessoas com deficiência, entre elas a organização do ambiente, os conhecimentos específicos sobre a deficiência e também relacionados à aprendizagem, ao desenvolvimento motor e às metodologias de ensino. Além disso, pretende promover mudanças de comportamento e atitudes, por meio de tipos variados de experiências que permitam os integrantes do grupo vivenciarem um aprendizado significativo.
Atualmente, o Gepafa oferece a prática de paracanoagem para pessoas com deficiência física no Vale do São Francisco, elaboração de cartilhas para promover adesão a práticas de atividades físicas por pessoas com deficiência, elaboração de material acadêmico referente à Educação Física Adaptada, acompanhamento e monitoramento de atletas paralímpicos da região do Vale do São Francisco. O grupo atua em três linhas de ação: esporte adaptado, inclusão, desenvolvimento motor e maturação de crianças e adolescentes com deficiência.