Em entrevista hoje(12) pela manhã, ao programa Opinião, na Rádio Grande Rio AM, a moradora do bairro José e Maria, Luzinete Francisca de Souza (foto), denunciou a falta de comunicação do Hospital de Urgências e Traumas, em Petrolina.
De acordo com ela, sua irmã foi até o posto de saúde do bairro e de lá foi encaminhada para o hospital, onde foi internada na última segunda-feira (08). “Quando fui visitar minha irmã me avisaram que ela tinha falecido às 7h da terça-feira (09).”
A família da vítima está revoltada, porque não recebeu nenhum telefonema do hospital comunicando o falecimento. De acordo com Luzinete, o HUT alegou que não tinha telefone para entrar em contato , porém a mesma confirmou o preenchimento de uma ficha cadastral quando a irmã deu entrada no hospital.
Caro leitores deste blog.
Infelizmente a saúde de petrolina esta um verdadeira vergonha. por favor Dr. Julio locio cadê a saúde em primeiro lugar, pelo visto esta em ultimo. vamos vereadores tomem suas providência este caso não pode ficar assim. vamos colocar este prefeito para fora da prefeitura. imptima nele.
ESSA É A CARA DA SAÚDE DO PREFEITO E DE SEUS PROFESSORES DA UNIVASF.
é uma verconha a saúde que esse prefeito administra concordo com o qeu belesinha diz vamos vereadores coloca ele pra fora fora fora
Um erro não justifica o outro, realmente foi muita falta de consideração do HTU mesmo. A paciente deu entrada na segunda feira e faleceu na terça, e ninguem avisou a familia, provavelmente a paciente estava com algo muito grave. Se a paciente estava em estado grave, cade os familiares da mesma?? ninguem por perto para acomapanhar o estado de saúde de um ente querido que nesses momentos, mais do que tudo, precisa da presença da familia pelo menos para um ultimo contato???
PÉSSIMO SERVIÇO DO HOSPITAL E IRRESPONSABILIDADE DA FAMÍLIA. SABENDO QUE A SAUDE EM PETROLINA É UMA PORCARIA, POR QUE NÃO FICARAM AO LADO DA IRMÃ? AFORA SÓ FALTA A ASSESSORA JOSÉLIA DIZER QUE ESTÁ TUDO BEM, QUE TODOS LAMENTAM MIITO, QUE O PREFEITO CHOROU E QUE A PREFEITURA ATÉ PODE PAGAR O ENTERRO. COM ISSO A FAMÍLIA FICA FELIZ E RECOMPENSADA PELA DESATENÇÃO. PONTO.
Dentre os gravíssimos problemas existentes no HTU esse da AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO/INFORMAÇÃO, especialmente na EMERGÊNCIA, talvez seja o mais recorrente. O caso de D. Luzinete não é isolado, com certeza muitas outras pessoas já passaram por isso. As famílias que têm seus doentes e/ou acidentados levados para uma chamada SALA VERMELHA ficam sem notícias mesmo dando plantão lá, ficando o tempo inteiro buscando informação, (viu Fabiano?) o máximo que conseguem saber é quando chega um outro paciente na ambulância e é levado para essa sala, aí as pessoas ficam olhando pelas brechas quando a porta é aberta, para ver se consegue ver o seu familiar. Infelizmente, as assistentes sociais ficam patinando de um lado para outro, sem acesso aos boletins médicos dos pacientes e por isso não conseguem informar absolutamente nada. No ano passado, exatamente no dia 08 de outubro a tia de uma amiga deu entrada no HUT e mesmo com a família no pé, passando todo o dia lá cobrando informação da assistente social de nome Sátira, a família não conseguiu ter contato com nenhum médico, inclusive essa minha amiga chegou a entrar na sala vermelha, no dia 12, porque percebeu q/ a porta de acesso estava só no trinco, foi a única vez q/ pode ver a tia, mesmo assim lá só tinha uma técnica de enfermagem, não tinha médico, nesse momento o porteiro chamou o policial para retirá-la da sala, e mesmo com toda essa confusão não apareceu nenhum médico para dar o diagnóstico da paciente. Resumindo, no dia seguinte, dia 13, a família tomou conhecimento de que a paciente seria transferida para a enfermaria, e as 9 horas a assistente social Sátira chamou a família para conversar, pela primeira vez, com o médico, e para indignação de todos, o médico plantonista informou que a senhora tinha entrado em óbito pela manhã.
É importante registrar que caso similiar essa minha amiga tinha presenciado no dia anterior, quando uma mulher do bairro José Maria tinha tomado conhecimento do falecimento do marido quando chegou às 15 h. para saber notícia dele.
Por fim, Carlos Britto, é importante registrar o reconhecimento da UNIVASF como um instituição de ensino, pesquisa e extensão de muita relevância para o desenvolvimento social, cultural, científico, econômico de Petrolina, região e do Brasil, contudo, infelizmente, existe um grupo condutor dessa Universidade que tem as práticas mais nocivas ao desenvolvimento científico e social. O reitor WEBER e seus comandados (existem aqueles q/ pensam diferente) são arrogantes, prepotentes e estão consolidando um modelo de gestão de Universidade altamente nocivo a um projeto de sociedade sustentável e solidária, e é esse modelo que está sendo implantado no HTU, não existe humildade por parte da comunidade acadêmica, para assumir que uma UNIVASF que teve seu primeiro vestibular em 2004 não tem maturidade administrativa, política, científica para assumir a gestão da saúde em um município do porte de Petrolina, numa área de abrangência com mais de um milhão pessoas. Por outro lado, temos um prefeito com esse mesmo perfil (arrogante, prepotente e incompetente) e o mais agravante é que foi eleito com o discurso de melhorar a política de saúde para os petrolinenses. Um exemplo da auto-supremacia da UNIVASF é o caso do aluno egresso do curso supletivo e aprovado em Educação Física p/ ENEM e impedido de efetuar matrícula na UNIVASF, isso é, de fato, o cúmulo do absurdo, contrariando todas as políticas afirmativas do governo Lula, de quem, por oportunismo, esse reitor se coloca como aliado, quem conhece sua trajetória na UFES, sabe quem são seus verdadeiros aliados.
Carlos Britto, o comentário feito por essa pessoa que se diz ser observador é muito importante e traduz a realidade da saúde de Petrolina, do Hospital de Traumas e da UNIVASF. Infelizmente ela não quer se expor, o que é uma pena, pois pessoas com esse conhecimento e lucidez deveriam marcar posições na imprensa. Será que você não pode dar mais evidencia ao comentário feito pelo observador para que outras pessoas possam estar contribuindo com esse debate? Também faço um apelo para que as pessoas se identifiquem, pois assim as questões abordadas aqui são levadas mais a sério. Concordo com tudo que foi dito pelo observador. AH! eu sou da área de saúde.
eu mesmo presensiei um caso parecido uma mulher durmindo no banco por dois dias e clamando aos funcionarios por noticias de sua mãe que estava aguardando uma vaga na uti e a mesma estava nós corredores esperando alguem morre ou ter alta para ela entra na sala vermelha “””””vergonha”””
Observador, o senhor tem nome????
Sei que muitas vezes os parentes ficam la sem informação nenhuma, mas o interessante é que mesmo sem informção, é que como PARENTE (PRINCIPALMENTE UM IRMÃO, é que os familiares estejam sempre proximos… ENTENDEU SR. OBSERVADOR. Ja passei por experiencia do tipo, com familiar meu em estado grave, deu entrada, e só depois de muito tempo, alguem do hospital nos deu informação (graças a deus que no nosso caso foram boas informações), mas o fato de nao termos informaçoes constantes sobre o estado dessa pessoa, não nos tirou de lá, EU ACHO QUE NESSES MOMENTOS INDEPENDENTE DE ESTA SENDO INFORMADO OU NÃO SOBRE O ESTADO DO PACIENTE, A FAMILIA TEM QUE ESTÁ PERTO, imagine ai, se o ultimo desejo de um ente querido for ver algum familiar??? mas ele não esta ali perto, o que se faz???? da a noticia para esse familiar quando chega um dia depois “faleceu, o ultimo desejo dele foi te ver” e ai SENHOR OBSERVADOR??
É preciso punir o servidor que não cumpriu bem o seu dever. Qual a culpa do Prefeito se um servidor deixa de comunicar os familiares!!!! agora, Júlio Lóssio tem o dever de responsabilizar o servidor omisso e providenciar que isso nunca mais aconteça. O mais, é ladainha política.