A Smile Train, maior organização sem fins lucrativos para a causa da fissura labiopalatina no mundo, realizou nesta segunda-feira (15) a 4ª Semana Nacional de Fissura Labiopalatina. O evento, que acontecerá até sexta (19), tem como objetivo principal aumentar a conscientização pública sobre essa anomalia, reunindo renomados profissionais da área no esforço de alcançar mais pacientes que necessitem de cuidados.
A campanha visa também a diminuir as filas de espera pela cirurgia. Serão vários centros em diferentes estados brasileiros que receberão a visita de um cirurgião plástico de grande experiência para realizar as cirurgias de reparação da fissura labiopalatina junto com a equipe local, trocando experiências. As equipes de professores receberão residentes que serão treinados para otimizar o tratamento dos pacientes em suas regiões. Em paralelo, os demais parceiros da Smile Train realizarão atividades para reunir pacientes e conscientizar mais pessoas sobre a causa da fissura labiopalatina.
A abertura oficial aconteceu na última quarta (10) no Centro de Tratamento de Anomalias Craniofaciais (CTAC), parceiro da Smile Train no Rio de Janeiro. Já o encerramento da campanha será realizado no dia 19, no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, com palestras focadas no tema ‘Superação’, e também roda de conversa com Luiza Pannunzio.
Ao todo, 7 centros parceiros realizarão cirurgias durante o período, sendo 5 deles com intercâmbio entre médicos e residentes: Hospital Universitário (HU)/Petrolina (PE), Hospital Infantil Dr. Juvêncio Mattos/São Luís (MA), Centro Médico Hospital do Açúcar/Maceió, Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira/Recife (PE), Hospital Universitário Lauro Wanderley/João Pessoa (PB), Hospital Infantil Dr. Fajardo/Manaus (AM), Hospital Regional Dr. Jofre Matos Cohen/Parintins e Hospital Universitário Júlio Muller da UFMT/Cuiabá (MS). A expectativa e estimativa é de que sejam realizadas mais de 200 cirurgias durante a semana.
Ação
Em 2017, a Smile Train alcançou a marca de 33 mil cirurgias no Brasil. Esse aumento só foi possível graças aos 97 cirurgiões e 39 parceiros – hospitais e fundações médicas, espalhados por 22 Estados. Com a estimativa de 4.300 nascimentos de crianças com fissura por ano no país, além dos jovens e adultos que nunca fizeram tratamento, ainda há muito a ser feito. Além da cirurgia, a ONG oferece amplos cuidados pré e pós-operatórios para os pacientes, além do desenvolvimento do tratamento multidisciplinar que envolve fonoaudiologia, ortodontia, terapia, entre outros serviços.