Ao contrário do líder governista Aero Cruz (PSB), outro integrante da bancada na Casa Plínio Amorim, vereador Ronaldo Cancão (PTB), não conseguiu disfarçar seu aborrecimento quanto à decisão proferida pelo juiz federal Arthur Napoleão, que determinou a interrupção das obras de reforma do Matadouro Público de Petrolina, após acatar ação popular de um comunitário da cidade. Cancão considerou “equivocada” a decisão.
“A prefeitura atendeu todas as principais exigências do Ministério da Agricultura e dos órgãos de inspeção sanitária no abate de animais de pequeno porte e grande porte”, declarou o vereador à imprensa, durante sessão plenária de ontem (20).
Ele lembrou um detalhe dito pelo líder governista sobre a construção do equipamento, que se remete à época do ex-prefeito Diniz Cavalcante, ao justificar que o matadouro já existia quando foi construído um condomínio de alto padrão na área conhecida por Pedra do Bode (a ação popular é de um morador desse condomínio). Cancão disse ser compreensível a preocupação da comunidade, mas justificou que a realidade do matadouro de hoje é bem diferente daquela anterior à gestão do atual prefeito Miguel Coelho (PSB). “O modelo adotado atualmente (em Petrolina) é o mesmo de Garanhuns e o mesmo de Afogados da Ingazeira”.
O governista disse não ser mais aceitável é que a população de uma cidade de quase 350 mil habitantes continue a consumir carne sem saber qual a origem e qualidade do produto. Cancão já havia alertado que, desde a interdição do matadouro (em 2012), o consumo de carne clandestina aumentou assustadoramente em Petrolina.
Previsão
Admitindo que a decisão monocrática do magistrado pode interferir na sequência do planejamento de reforma do abatedouro municipal, o governista ressaltou que o prefeito Miguel Coelho fará sua defesa, “com todo o embasamento”, até porque a reforma é fruto de um convênio com o governo federal. “O Ministério da Agricultura, que liberou o recurso, é um órgão sério”, pontuou. A reforma do matadouro custou R$ 1,2 milhão e tinha a previsão inicial de ser concluída em janeiro de 2019.
Agora a decisão é equivocada antes era reposabilida da prefeitura pelo fechamento.Ronaldo você mesmo não consegui disfarçar que aqueles gritos era só perseguição política ao prefeito Júlio Lóssio
Não entendo essa lógica da justiça brasileira, na qual a vontade de um prevalece sobre o bem-estar da maioria. A política do bem comum está sendo suprimida pela política de interesses de minorias.
Um Juiz Federal equivocado ? Vossa senhoria deve entender tudo de Lei ! Palavras textuais do edil : ” (….) atendeu TODAS as PRINCIPAIS exigências …” ; como assim? Equivocado é o senhor que emite um palavreado contraditório ! E a sua argumentação não passa de um sofisma mal elaborado e repetido à exaustão.
Se vou a prefeitura e solicito autorização para algo tenho de cumprir TODAS AS EXIGÊNCIAS inerentes ao pedido e não as PRINCIPAIS! Simples assim .
Fecha, fecha mesmo! Abatedouro público é uma idiotice que só existe no Brasil! Tá na hora do Brasil sair da década de 30 e entrar no século 21. Fosse eu presidente dessa joça todos os matadouros públicos seriam extintos! Parabéns ao morador do condomínio DE LUXO, não o conheço mas tem meu respeito. O próprio MPF mandou fechar essa bodega, esse prefeito sem noção que quis reabrir aquele lixão. Dou 4 anos para estar às moscas de novo.