Depois de quatro dias de paralisação, os marchantes de Petrolina chegaram a um acordo com a Prefeitura Municipal e voltaram suas atividades. A reunião aconteceu na manhã de ontem (03), entre os marchantes e o secretário de desenvolvimento rural, Pedro Henrique Nunes.
O secretário propôs a categoria abrir uma cooperativa para que eles mesmos possam administrar o Matadouro posteriormente. Ele ainda garantiu que o prefeito vai esperar um posicionamento dos marchantes para depois verificar o edital da empresa Abatal.
De acordo com os marchantes, eles estão sendo prejudicados com o trabalho da nova diretoria. A gestão do matadouro foi terceirizada pelo município para a empresa Abatal, a mesma do matadouro de Juazeiro.
A categoria reclama que não teria participado dessa escolha, e que os preços do abate teriam ficado mais elevados. O preço do abate dos bovinos, por exemplo, passaria de R$ 26 para R$ 40, o dos caprinos e ovinos de R$ 3,25 para R$ 6, e o abate dos suínos aumentaria de R$ 8 para R$ 15.
Quem tem coragem de se alimentar com os animais abatidos nessa espelunca? A diferença de 5,00 ou 20,00 por animal, para se ter qualidade não seria nada. Mas tem que ter peito para fazer a coisa certa.
Conversa vai…conversa vem… mas a verdade é que, embora a prefeitura e os marchantres tenham chegado à esse acordo, vamos continuar consumindo a carne de animais abatidos nesse precário matadouro. Está mais do que na hora, de Petrolina receber uma nova e grande estrutura para o abate de animais. Assim como, um pátio decente para a comercialização dos mesmos. Esse descaso com os ciradores da região (FEIRA DO CEAPE), não pode continuar. Sem cobertura, baias imundas e uma carregadeira que nem é bom falar…MAIS RESPEITO AOS CRIADORES DA REGIÃO, JÁ!