O Hospital Dom Malan (HDM)/Imip voltou a ser alvo de denúncia. Dessa vez foi a comunitária Flávia Silva, quem criticou a unidade médica. Ela disse ter acompanhado a cunhada, vinda da cidade de Abaré (Norte da Bahia), que deu entrada no hospital na última segunda- feira (8), para a realização de um parto que, infelizmente, não aconteceu como o esperado e o bebê morreu.
Segundo ela, a cunhada chegou ao hospital 16h20 e teve que esperar nos corredores até 19h, quando, por causa de um sangramento, foi finalmente levada para a sala de cirurgia.
Flávia, que teve que levar a sobrinha morta dentro de um caixão para casa, disse que isso não teria acontecido se a cunhada tivesse sido atendida assim que chegou ao hospital. “Eu acho que demorou muito para a atenderem. Ela ficou muito tempo nos corredores, com relação a prestar alguma assistência. Eu é que tinha que ficar pedindo pra olharem ela”, contou.
Ainda segundo ela, a paciente tinha em mãos um prontuário que explicava que a mesma estava com 2 cm dilatados, muitas dores e pressão alta.
Nota
Por meio de nota, o HDM/Imip rebateu as acusações. Confiram:
O Hospital Dom Malan/Imip de Petrolina informa que a paciente em questão veio regulada do município de Abaré no dia 8 de julho, com o pré-diagnóstico de pré-eclâmpsia e prematuridade. A paciente passou pelo atendimento médico às 19h13 e foi imediatamente encaminhada ao Bloco Cirúrgico, onde foi feita a cesárea de feto morto às 19h25. No momento desta primeira avaliação, a paciente já apresentava Batimentos Cardíacos Fetais (BCF) inaudíveis, sangramento súbito e suspeita de Deslocamento Prévio de Placenta (DPP) – confirmada no intraoperatório.
O Deslocamento Prévio de Placenta complica cerca de 1% das gestações e é a principal causa de sangramento vaginal na segunda metade da gestação. O problema, inclusive, está associado à grande morbidade materna e perinatal.
Em tempo, vale esclarecer que a paciente foi enviada à UTI Obstétrica após o parto por se tratar de um protocolo da assistência para hemorragia. Neste dia 11 de julho, a paciente recebeu alta da UTI e aguarda conclusão do tratamento na enfermaria ginecológica.
HDM/Imip Ascom
Não sei quem e culpa so sei que e uma cena muito triste de ver esse caixaozinho .
Poxa! Será possível que Abaré não tenha condições de dar assistência médica?
Tem que obrigar os municípios a investir em casas de parto para evitar esse tipo de situações. Mas claro que os políticos e gestores não querem trabalhar pelo bem estar das pessoas, preferem comprar ambulâncias e os pacientes que se lasquem em outras cidades já com suas unidades de saúde já lotadas.
Tem que repensar a questão de assistência a saúde e chamar os gestores à responsabilidade.
O prefeito de abaré deu entrevista na rádio local e falou que ele desviar dinheiro da saúde para fazer outras obras no município o prefeito Fernando toletino não liga para saúde da população de abaré infelizmente e eu tenho o video dele falando isso