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por Carlos Britto // 02 de setembro de 2019 às 18:00
(Foto: Divulgação) Neste artigo enviado ao Blog, o leitor Elielton Cordeiro da Paixão ressalta a importância do papel de um soldado para a sociedade desde os primórdios das relações humanas.
O artigo, na íntegra, pode ser conferido acessando o link disponibilizado pelo Blog.
Nos "presídios" é onde acontecem as maiores violências contra os seres humanos! É onde os filhos gemem e as mães…
Porque lá só tem gente boa!
Eita país que tem políticos ladrões. Se gritar pega ladrão não fica um meu irmão.
Torço muito que essa operação seja um sucesso. O nosso país está sendo conivente com o tráfego que atinge principalmente…
Quanta violência, até na porta do presídio!
O texto até que começou bonito, mas ao final descambou para o apelo ao corporativismo característico de uma visão torpe de quem faz parte desta máfia chamada ESTADO, ao dizer que um PM sabe mais de segurança pública que qualquer outra pessoa, e ainda acusa as outras classes de doutrinadas, mas esquece que a própria polícia também é doutrinada.
E mais, o servidor em questão deixa a entender neste texto que só por que o PM está na linha de frente, eles deveriam ser os novos formuladores das leis, uma completa imbecilidade que só serviria para aumentar o poder repressor do Estado, sem os devidos freios constitucionais que hoje existem para preservar a integridade e os direitos do indivíduo, principalmente o debate científico que deve ser base para a formulação das leis.
“Eles protegem a todos, mas a eles ninguém pode proteger”
O que lhe protege, meu caro tenente, é o direito concedido pelo estado de andar armado pelas ruas, usar proteção balística, andar em grupo armado sem ser classificado como miliciano, terrorista ou guerrilheiro, e usar a arma contra eventuais ameaças, coisa que outro (s) indivíduo (s) não tem direito, e esse direito pode ser verificável nas taxas de homicídios, pois menos de 1% dos homicídios que ocorrem anualmente são de “soldados”. Traduzindo, um civil comum tem 300 vezes mais chances de ser vítima de assassinato do que um “soldado”. Quando vira vítima de homicídio, o civil comum tem 90% de chances de não ter o caso elucidado pela polícia. Aí vem o cidadão fazer um textão como se os profissionais da segurança fossem os grandes injustiçados? Injustiçados somos nós que temos que engolir o monopólio da segurança que vossa instituição hoje possui. O que se paga hoje para um “soldado” não vale a pena, o serviço é péssimo e os números dos resultados de trabalho estão aí para provar. Obviamente que estamos falando do serviço estatal, até por que não existe polícia privada.
“Sem eles, o crime
organizado já teria se estabelecidos de vez.”
O mais engraçado é que muitos “soldados” fazem parte deste crime organizado, sob forma de milícias ou mesmo integrando o tráfico de drogas e de armas, usando o cargo para passar despercebido nas atividades criminosas.
“e por vezes até os tem como aliados”
Acho que o maior aliado do crime organizado hoje é a polícia, afinal é o braço armado do Estado na luta contra às drogas, principal meio de obtenção de fundos do crime organizado, mantendo o mercado de drogas na ilegalidade e garantido o lucro do crime organizado pela limitação da concorrência. Os “soldados” fazem o trabalho sujo do inimigo sem nem se dar conta disso. E depois querem ser o formuladores das leis, risível.
“Hoje, o soldado é garantidor da dignidade da pessoa humana. ”
Na verdade é o contrário, hoje o soldado é garantidor da escravidão e do servilismo no qual o indivíduo é submetido pelo Estado, afinal ninguém aqui assinou nenhum contrato social, o maior violador da liberdade e da dignidade humana é o próprio Estado, e este último não existe sem seus soldados.
No mais, o que se percebe claramente é mais um texto em defesa do corporativismo que assola este país. Sem ofensas, é apenas um debate de ideias.