Pernambuco comemora pela terceira vez a sua Data Magna, neste domingo (7). A iniciativa partiu da deputada estadual Terezinha Nunes que apresentou um projeto de lei que visa reservar um dia para celebrar, oficialmente, o grande feito histórico, instituído assim a Data Magna.
A iniciativa teve fundamento na Lei Federal nº 9.093 de 12 de setembro de 1995, que autoriza os Estados, além dos feriados nacionais e religiosos, instituírem um feriado civil para a comemoração de sua Data Magna.
Embora a lei não estabelecesse feriado e sim ponto facultativo, o Ministério do Trabalho emitiu parecer determinando que o feriado fosse obrigatório, conforme determina a Constituição Federal.
Para quê serve a data magna de nosso estado? Qual a sua importância?
Pareço ignorante ao fazer essas perguntas, mas, vejam o valor que nossos deputados estaduais deram a essa data: anteriormente, a data era 06 de março, feriado em todo o estado de Pernambuco, independentemente do dia da semana. No entanto, após reclamações de comerciantes, que estariam sendo “PREJUDICADOS” com “MAIS UM FERIADO”, a ALEPE modificou essa data para “todo primeiro domingo de março”. Ora, um feriado que sempre cai em um dia não útil não é lembrado, se não é lembrado, óbvio, é esquecido. Se é para ser esquecido, melhor nem existir. Quem é que vai lembrar dessa data? Em um domingo, sinceramente!
O dia 06 de março (primeira data escolhida) foi escolhido pelos pernambucanos em homenagem a Revolução Pernambucana de 1817 que foi liderada por Domingos José Martins, com o apoio de Antônio Carlos de Andrada e Silva e do Frei Caneca. Os revolucionários conseguiram conquistar Pernambuco e instalaram um governo provisório que tinha como propostas básicas: Proclamar a República, abolir alguns impostos e elaborar uma constituição que estabelecesse a liberdade religiosa e de imprensa, bem como a igualdade de todos perante a lei. Após dois meses de luta, as tropas do Império português sufocaram o movimento e seus líderes foram condenados à morte.
A Revolução Pernambucana de 1817 conseguiu congregar religiosos, militares, intelectuais e populares em torno do ideal comum da emancipação política e do estabelecimento do governo republicano. A atual bandeira de Pernambuco é a mesma que os revoltosos usaram em 1817.
Então faço uma nova pergunta: o que é mais valioso, homenagear nosso estado instituindo um dia especial para que todos lembrem dessa revolução em que muitas vidas foram ceifadas por um ideal comum ou favorecer meia dúzia de comerciantes? Pelo visto, nossos deputados estaduais já fizeram essa escolha: favoreceram a meia dúzia de comerciantes.
Britto, por favor esclareça me essa duvida. Existe realmente esse feriado?
Pelo que eu sei todos os Estados tem seu feriado pela data da sua independençia.Entao em que data pernambuco teve sua independençia?
Essa data é unica e nao varia (independençia acontece um unico dia e uma unca vez,portanto nao varia de data).
Nao existia esse feriado, o ano passado decidem que vai ser dia 06 de Março e que nem uma barraca de bombom poderia ser encontrada nas ruas pq senao iriam pagar uma multa;
Agora só é preciso apenas um ano de eleiçao e uma pressao de comerciantes para mudar tudo isso.Que país é esse.Que vergonha!
Espero que criem vergonha e se decidem se vai existir esse feriado ou nao, e se existir definir uma data.Porque isso de ser o 1º domingo de Março nao exeste.
mesmo sendo domingo o feriado ,o shooping passou o dia aberto, supermercados da cidade toda também
É realmente Mariah, “não exeste” “Independençia” também não existe,
A constituição que é a Lei maior do nosso Pais
deixa claro que qualquer comércio pode abrir nos feriados, desde que pague horas extras folgas e etc. do funcionário convocado a trabalhar, só em Petrolina existe esta guerra de disse me disse, que as multas serão de xilhões e confusões sindicais, quanto a lembrar da data estão preocupados é sim com a folga e a cachaça tomada a mais nos feriados, pois são feitos desfiles Cívicos, asteamento do Pavilhão Nacional(Bandeira)em outras data, (07 setembro) e a população não vai ver, não leva seus filhos, não pratica o civismo o amor a Pátria e ficam com prosopopéia para acalentar ruminantes.
Os únicos pernambucanos que se orgulham de Pernambuco são recifenses que usufruem das benesses deste (pseudo)Estado, uma vez que o resto ficam urrando por investimentos que o Executivo Estadual nunca faz. Cada dia o Litoral progredindo, e o Sertão mofando.
Enquanto o Estado continuar tratando Recife como a única cidade que merece investimento, Petrolina e o São Francisco nunca terão orgulho de ser pernambucano, vamos considerar apenas um detalhe e um erro histórico pertecermos a um Estado tão provinviano.
Sonho um dia fazermos parte do Estado do São Francisco, Estado esse que seria justo com todos, sem discriminação e sem “provincianismo”!
ESTADO DO SÃO FRANCISCO JÁ. Carlos, faça uma enquete sobre esse tema com os petrolinenses!
Concordo totalmente com o comentario do “Petrolinense de Verdade”. Há sim uma grande discriminação e nós do interior nunca fomos respeitados! Fora Recife! Que venha o Estado do São Francisco!!!
Não é necessário ser intelectual pra saber de todas essas informações que o Sr. Alexandre. Infelizmente, os empresário da nossa região (salvo algumas exceções), não cumprem com todas as suas obrigações, principalmente quando se refere aos direitos do trabalhador. Exemplo: Já fui funcionária de empresa que olhava torto pro funcionário que adoecia ou que resolvia ir ao médico durante o horário de trabalho (mesmo sabendo que o funcionário ia mesmo ao médico). Que trabalhavam até mais tarde (quase todos os dias) e que não ganhavam um folga com estas horas acumuladas muito menos horas extras. Pior: Funcionário que sai no horário correto do expediente é visto com maus olhos. Fora aqueles que são obrigados a ficar em pé o dia inteiro mesmo com uma cadeira ao lado. Acontecem coisas tão desumananas, pelas quais estes funcionários são obrigados a passar em algumas empresas que não adianta ser hipócrita dizendo que querem o feriado pra homenagear o Estado. Querem a folga porque querem mais um dia de paz – e quem passa por isso tudo todos os dias é merecedor. Se os empresários (na sua maioria) cumprissem com as leis do trabalhador valeria a pena tal esforço, mas não é o que acontece. Esse dinheiro ganho por esse dia de trabalho só vai pro bolso de quem já tem. Quem tem patrão sabe o que é isso. Graças a Deus eu não tenho mais.