MP deve denunciar hoje suspeitos pela morte de José Alex

por Carlos Britto // 26 de março de 2010 às 16:15

José Alex e Diego CruzA promotora de justiça de Petrolina Rosane Moreira Cavalcanti oferece, até o final da tarde de hoje (26), denúncia contra os cinco acusados pela morte de José Alex Soares da Silva, assassinado por espancamento no dia 10 de janeiro, quando ele e Diego Pereira Cruz, 19, foram confundidos com assaltantes de um posto de combustíveis da cidade. De acordo com ela, o trabalho do Ministério Público será realizado em conjunto com os demais

promotores da cidade. “Estamos discutindo o que pode ser feito para agilizar o processo. A denúncia não necessariamente terá uma interpretação idêntica à do inquérito, mas temos certeza que vários crimes estão configurados nesta ação”, garante.

Com informações do DP

MP deve denunciar hoje suspeitos pela morte de José Alex

  1. Marco Antonio disse:

    Brito, vamos aguardar para ver se mais uma vez a impunidade nao vai reinar, hoje no Brasil, o que podemos perceber e que a justiça funciona dependendo de quem estar envolvido, principalmente de quem cometeu o crime, os danos morais e muitos outros causados a essas duas familias, nao podem ficar de forma alguma sem puniçao, temos que acreditar na justiça, agora para isso, a justiça tem que punir os envolvidos, para que as pessoas continuen acreditando, a humilhaçao que este rapaz sofreu na cadeia durante estes dias preso e com estatos de criminoso e um dano inreparavel, tanto para ele, como para seus pais, quanto a outra familia que teve a vida de seu filho tirada de forma brutal, ai sim, e que nao se repara de forma alguma, somente podem ter seu sofrimento aliviado, com uma unica coisa, a justiça punindo os responsaveis sejam quem for,para que isso nao volte a acontecer de novo com nenhuma familia, nao se pode prender e espancar qualquer pessoa apenas para dar satisfaçao a sociedade, e preciso investigar antes, a pressa nao e importante, o importante e a eficiencia dos resultados, ai sim, o povo agradeçe.

  2. galdino neto disse:

    Uma empresária, dona de um posto de combustível, deu um péssimo exemplo. Como proprietária do posto e responsável pela área, deveria agir desestimulando o cometimento desse crime e jamais incentivando tal prática. Um soldado do Corpo de Bombeiros, que foi treinado (pelo menos em tese), para defender a vida das pessoas, quem quer que seja, age para extinguir a vida de um jovem na sua mais tenra idade. São dois exemplos de pessoas que deveriam, pela posição que ocupam, se comportar da maneira mais digna possível. Tais comportamentos, embora não desejáveis, se esperam de pessoas que não tiveram acesso a nada na vida, à família, à educação, ao emprego, ao pão de cada dia, não tiveram a orientação de se olharem no espelho e se enxergarem como gente, são comportamentos típicos daqueles, que, por uma fatalidade do destino, mão tiveram a chance de perceberem que são seres humanos. Não podemos esperar de uma empresária, que embora não agindo, ou incentivou ou se omitiu, de um bombeiro, de policiais. Lamentavelmente o Brasil ainda vive aquela cultura colonialista de que quem tem dinheiro e/ ou poder tem o direito de fazer o que quer, seja legal ou ilegal. Como sempre, o Ministério Público, órgão que merece todo o respeito da sociedade, está se mobilizando, com cautela, naturalmente, para que não se cometam mais injustiças, no sentido de acionar os responsáveis por essa barbárie que eliminou a vida de um jovem que tinha todo o futuro pela frente. Esperamos mais Judiciário. Muito mais do Legislativo. O Judiciário ainda não dispõe de mecanismos legais efetivos para se tornar mais ágil. As leis no país, parece-me, foram feitas para proteger quem erra. Claro que o contraditório, a ampla defesa, princípios processuais que constam no texto constitucional, devem prevalecer sempre. Mas eles jamais devem ser sinônimos de impunidade. A sociedade assiste a cada dia fenômenos esquisitos do comportamento humano, divulgados amplamente pela imprensa, a exemplo do caso dos Nardoni, da barbárie que ocorreu recentemente em Uauá, entre outros, e desse jovem que, confundido com criminoso, foi brutalmente assassinado. Até onde o ser humano vai continuar com essa violência sem fim? Por quê em países, ainda mais pobres que nós, a exemplo do Chile, Uruguai, até mesmo Venezuela, a violência tem mais freios que por aqui. Isso se chama efetividade do cumprimento da lei. Recentemente minha prima retornou de Santiago do Chile e se impressionaou com a calma daquela metrópole de 5 milhões de habitantes. E com a presença maciça de policiais em quase todos os quarteirões e bairros da cidade. E, nos 8 dias que esteve por lá, escutou por pouquíssimas vezes noticiários televisivos ou radiofônicos acerca de violência. Claro que a violência existe no mundo todo.Mas ela pulula mais onde há falta ou inefetividade da segurança, cultura incentivadora da justiça pelas próprias mãos e, principalmente, IMPUNIDADE ou punições pouco severas. O Brasil precisa dar uma resposta efetiva à sociedade a tudo isso que está acontecendo. Esperamos que nossos Deputados, Senadores, Juízes, Desembargadores, a sociedade, organizada ou não, transformem esse mar de sangue que se chama Brasil em um lugar decente para se investir, onde tenhamos o pleno direito de ir e vir sãos e salvos, para que tenhamos o direito, como disse Jesus Cristo, à vida em abundância.

  3. luz disse:

    tem que ser exonerados do cargo esses policiais rua para eles e rapido nao deve m fazer parte do orgao nao merecem existem muitos assim por ai

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